- Sirius!
Seu padrinho olhou para cima, cruzando o espaço entre eles e segurando-o com força. Ele cheirava a couro, segurança e, embora se sentisse culpado por pensar assim, algo como um pai.
- Harry.- ele murmurou.- Você está bem, garoto?
- Se eu estou bem?- Harry perguntou, incrédulo.- Você é quem teve uma briga com os comensais!
Sirius soltou uma risada baixa como um latido, então recuou um pouco para olhar para ele, seu olhar ficando sério.
- Harry, aquele seu amigo...- ele começou a dizer.
- Tom?
- Tom.- Sirius concordou, cuidadosamente.- Eu...
- Não me diga para ficar longe dele.- ele rosnou, sentindo-se irritado. Sirius descansou as mãos nos ombros de Harry.
- Não vou.- o Black prometeu.- Apenas tome cuidado, ok? Não faça promessas que não está disposto a cumprir.
Ele olhou para seu padrinho, seu olhar afiado. Sirius sabia. Ele sabia quem era Tom.
- Tá bom.- ele disse, calmamente, mesmo quando interiormente concluiu que faria o que fosse preciso para manter seus entes queridos em segurança.
- Estou falando sério, eu...eu não quero te perder.
Harry desviou os olhos, incapaz de suportar o olhar familiar. Sirius sabia que Harry não estava sendo totalmente honesto. Seu padrinho suspirou.
- Me chame pelo espelho se precisar de mim.
Ele sabia...mas não estava fugindo de desgosto? O acusando de trair os Potters? Harry sentiu uma pequena bolha de sensação quente em sua barriga, logo sendo seguida de confusão. Espelho? Oh! O pacote que Sirius deu a ele antes do período letivo. Sentindo-se culpado, Harry fez uma nota mental para abri-lo imediatamente.
- Tudo bem.- disse ele. Ambos pararam por um momento, observando um ao outro em compreensão mútua.
- FORA! Sr. Potter, você já está aqui o suficiente! Fora! Meu paciente precisa descansar!
Ele sorriu timidamente.
- Tchau, Almofadinhas.
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Sentindo-se nervoso, imaginando como o status quo pode ter mudado, Harry se sentou à mesa da Sonserina para o café da manhã no dia seguinte.
Ele sentiu a cobra ganhar vida assim que se aproximou de Tom e não pôde deixar de estremecer um pouco, ganhando um pequeno sorriso do herdeiro da Sonserina em questão.
- O que?- Harry exigiu, mal-humorado pegando uma xícara de café.
- Você realmente deveria comer mais do que isso.- disse Tom, levemente.
- Já não tivemos essa conversa?- Harry retrucou, cansado.
- Sim, mas você não está me ouvindo, coma uma torrada.
Harry começou a discutir, mas parou quando sua mão esquerda formigou. Seus dedos se apertaram debaixo da mesa enquanto a sensação crescia...estava ficando cada vez mais desconfortável.
Em um palpite, ele pegou um pedaço de torrada. Suas suspeitas foram confirmadas quando o formigamento foi embora. Ele fez uma careta para a expressão presunçosa de Tom. Desgraçado.
Harry deixou a torrada desafiadoramente intocada em seu prato.
- Vocês sabiam que o novo professor de Defesa está chegando hoje?- Zevi perguntou, engolindo seu cereal. Harry olhou para cima, mas não disse nada, ainda ignorando intencionalmente o pedaço de torrada em seu prato.
BINABASA MO ANG
O Favorito do Destino
FantasyExistem muitas histórias em que Harry volta ao tempo de Tom Riddle, então fica ou é mandado de volta. E esse é o fim. A menos que ele tente mudar Voldemort. Mas e se as coisas fossem diferentes? E se, apenas uma vez, alguém seguisse um viajante do t...