Capítulo 17

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Tom

Tom se abaixou instintivamente, sentindo um atordoamento roçar o topo de sua cabeça. Ele conjurou um protego e várias outras proteções efetivas imediatamente.

Ele sentiu um rosnado passar por seus lábios e facilmente puxou Harry para ficar atrás dele, o menino realmente era muito leve. Os olhos do garoto de cabelos escuros se arregalaram ligeiramente com o movimento rápido e abrupto.

- Para!

- Você realmente acha que pode lidar com duas guerras ao mesmo tempo, velho?- ele zombou.- Você já está perdendo uma.- Dumbledore o olhou friamente, nenhum sinal de brilho presente.

- Deixe-o ir.- ordenou o velho. Tom olhou para Harry, então arqueou as sobrancelhas para Dumbledore.

- Deveria tê-lo mantido enquanto podia.- ele respondeu, friamente.

- Ele precisa conversar com a família!

- Ele precisa de alguém para realmente lutar com e por ele.- Zevi rosnou.- Em vez de mandá-lo para uma guerra sem ajuda como se ele fosse o Messias e esperando que ele saia vivo, porque assim você não terá que sujar suas próprias mãos.

- Eu tenho os melhores interesses dele no coração! Eu tenho minha maior confiança em Harry.- Dumbledore disse, calmamente, apenas suas feições duras traindo sua raiva.

- Seus melhores interesses?- Tom repetiu, ironicamente.- Repita isso? Como mandá-lo viver com um bando de bastardos, imundos e inúteis, conta como seus melhores interesses? Como esperar que ele vença uma guerra sem treinamento, conta como seus melhores interesses?

- Ele vai se sair bem...

- Não, risque isso.- Tom continuou, pensativo, sua expressão letal.- Como estragar minha maldita campanha, me deixar enlouquecer quando você sabe muito bem que poderia ter feito alguma coisa, me pintando como a personificação do mal e, ainda por cima, colocando uma criança para ser seu soldado, conta como 'Os melhores interesses de Harry'?

- Não é uma criança.- Harry murmurou. Ele quase sorriu.

- Não é assim. Ele é necessário para vencer esta guerra. É para um bem maior...

- Ah, aqui vamos nós.- Abraxas entrou na conversa, resignadamente.

- Eu também não consigo acreditar que você está aqui apenas para proteger os interesses de Harry, você está?- Dumbledore terminou, usando suas palavras para cortar como uma lâmina. Os olhos de Harry foram para ele, incertos, então de volta para o velho. Porcaria.

- Evitando a pergunta, vovô?- Tom perguntou, delicadamente.- Não, não estou aqui simplesmente para proteger os interesses de Harry, mas também não estou fingindo estar. O que isso te diz?- ele dirigiu a pergunta ao enigma de olhos verdes, que o encarou por um momento.

- O que é isso? Uma batalha de custódia?- Harry brincou, fracamente. Tom sentiu um sorriso em seus lábios. Ah, se ele soubesse. Apesar de Harry agir como um veterano de guerra endurecido, ele ainda poderia ser tão inocente...

- Sr. Potter. Eu devo insistir que você fale com sua família.- Dumbledore afirmou com firmeza.- Você precisa ir para casa com eles por um tempo.

- Não.- Harry negou, horrorizado.- Por que eu deveria?

- As proteções precisam ser atualizadas. Assim, a casa pode ser usada como um quartel-general quando seus parentes se mudarem para outro lugar.- isso foi algum tipo de brincadeira? Os olhos de Harry estavam congelados.

- Ótimo.- ele rosnou, com os dentes cerrados.- É claro que eu vou sair sempre que você me disser, senhor, no meio do ano, sem aviso prévio.- disse ele sarcasticamente.

O Favorito do DestinoWhere stories live. Discover now