Logo, era hora de todos voltarem para Hogwarts.
O Julgamento de Pettigrew seria realizado no início de janeiro, após o ano novo, porque a Suprema Corte era composta por um bando de sangues-puros enfadonhos que tinham afiliações de longa data com a Luz ou com as Trevas, respectivamente, e, portanto, a operação estava recebendo alguma resistência.
Isso iria acontecer...de um jeito ou de outro.
Pelo menos eles não podiam negar que Sirius não havia assassinado o rato.
Sirius...seu padrinho o havia sentado para uma 'conversa' bastante contundente sobre manter as coisas que eram prejudiciais à sua saúde para si mesmo. Harry passou uma grande fração do tempo agradecendo mentalmente a quem estava no comando dessas coisas que Sirius não conhecia os detalhes de todos os seus anos em Hogwarts.
Era só que...em sua experiência, a maioria dos adultos não era tão competente fora de suas boas intenções. Pelo menos, não competente no bom sentido.
Ainda assim, ele acenou com a cabeça para não estragar o humor de Sirius.
O maroto de cabelos escuros estava começando a entrar em pânico com todas as coisas que poderiam dar errado com a investigação de sua liberdade.
Harry estava feliz por estar de volta a Hogwarts, e ele se sentiu mais conectado com seus amigos novamente após o feriado. Ele também tinha um novo monte de porcaria para lidar, principalmente envolvendo o medalhão e o novo hobby de Voldemort de assombrar suas noites como se o Lorde das Trevas não tivesse nada melhor para fazer com seu tempo.
Era sempre desconcertante acordar a partir de então, e não apenas devido à dor...ficava extremamente difícil estar perto de Tom, pois Voldemort parecia decidido a varrer todas as diferenças para debaixo do tapete até que apenas ver o rosto do outro fez seu estômago apertar em antecipação pela tortura.
Ele esperava que Tom não tivesse percebido, embora o herdeiro da Sonserina provavelmente tivesse.
Mas fora isso, ele estava feliz, especialmente por estar de volta a Hogwarts. O recesso não foi o mais agradável, com a tristeza da morte do Sr. Weasley pairando sobre a casa, mas foi...bom.
Ele examinou algumas das memórias da penseira com Remus e Sirius, e riu pra caramba das travessuras de seu pai, em relação a Lily.
Ele não tinha certeza de como eles conseguiram ficar juntos vendo algumas das coisas, mas ao mesmo tempo ele sabia que sim, e os momentos posteriores provaram isso.
Ele conseguiu ver o casamento de seus pais. Foi um evento tranquilo, por causa da guerra, mas maravilhoso e cheio de felicidade. Lily parecia linda e despreocupada em um vestido branco esvoaçante, e houve uma cena hilária de Sirius dando um tapa na cara de James quando ele ficou nervoso antes da cerimônia e quase vomitou de medo de que ele dissesse seus votos errados.
Harry gostaria de tê-los conhecido melhor, mas tinha certeza de que seriam diferentes com ele, sendo seu filho.
Os outros Sonserinos estavam esperando por eles quando entraram na Sala Comunal; Zevi, Abraxas, Lestrange e Alphard se aproximando imediatamente.
- Tom, você voltou!- Lestrange se emocionou.- Tenho um presente para você...vamos, vou te dar, acho que você vai gostar...
- Você teve um bom natal?- Alphard perguntou.
- Draco nos convidou para visitar a mansão da família no ano novo...você gostaria de ir? Posso ir?- foi a vez de Abraxas.
Havia também algo sobre um experimento que deu errado, ao qual Tom franziu os lábios, e outra coisa sobre os dedos se desintegrando que fez Harry pensar duas vezes.
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O Favorito do Destino
FantasyExistem muitas histórias em que Harry volta ao tempo de Tom Riddle, então fica ou é mandado de volta. E esse é o fim. A menos que ele tente mudar Voldemort. Mas e se as coisas fossem diferentes? E se, apenas uma vez, alguém seguisse um viajante do t...