Angel - Alerta Perigo! - Parte 1 (CRIMINOSOS EM SÉRIE)

Capítulo 20

CONTEÚDO A SER REVISADO

N/A:

Aconselhável ouvir escutando a música acima!!

Capítulo 20

Miguel

— Puta merda! Era dessa festa que você estava falando?! — Eu perguntei animado a Marcus assim que entramos na balada pelos fundos.

Sabemos que isso é uma festa privada, e mesmo tendo dinheiro para pagar pela entrada, preferimos invadir. Assim, caso descobrissem, teríamos mais problemas para resolver e confusão para nos meter, o que daria um pouco de emoção para a nossa noite.

— Aí, eu vou pegar umas bebidas. As melhores daqui, e já volto! Uma das minhas garotas está aqui vendendo um pó do bom, vou buscar para a gente também. — Ele disse após bater em meu ombro, indo na direção de uma mina que está visivelmente vendendo drogas.

Eu sei que ela trabalha para Marcus, lembro de já tê-la visto algumas vezes quando fui na casa dele.

Ergo uma sobrancelha, um pouco curioso sobre a festa. Eu não costumo ir muito em baladas e as últimas em que eu fui foi quando ainda estava na casa dos meus tios, tinha muita putaria e droga. As minas ficavam dançando como strippers na mesa e você podia tocá-las e até levá-las para o quarto se pagasse uma quantia desejada. Aqui é diferente.

Comecei a me adentrar no meio das pessoas, tentando chegar até o bar. Essa estava sendo uma tarefa difícil. Tinha gente até demais, e isso me fez querer sair no soco com todos os que esbarraram em mim, mas mantive o meu controle e fui até o bar onde Marcus já estava pagando pelas garrafas de bebida.

— E essa é para você! Tem que beber tudo! No final dessa festa eu vou arrumar uma coisa boa para a gente fazer. Tem que estar preparado! — Marcus me entregou uma garrafa, me fazendo sorrir com toda a sua animação.

Eu sei o que ele provavelmente estava planejando, e eu teria que estar bêbado para ir com ele, caso contrário a minha consciência me faria lembrar do meu pai e da minha mãe. O que é uma merda!

— Olha, você devia se soltar! Parece tenso com alguma coisa, mas vai lá! Olha quantas gatinhas temos à nossa disposição! No seu lugar eu aproveitaria pra caralho! Agora, se me dá licença, eu tenho uma coisa para fazer. — Foi o que ele disse antes de literalmente se jogar no meio da galera.

Um sorriso surgiu em meus lábios e levei a garrafa até a minha boca, me surpreendendo com a quantidade de álcool contida ali. E puta que pariu! Isso é bom!

Resolvi seguir o seu conselho e deixei o vento me levar, ou deveria dizer... a tempestade? Em poucos minutos o álcool já estava começando a afetar o meu raciocínio lógico e dando lugar a minha loucura rotineira. Em um piscar de olhos eu já estava no meio da galera também, sentindo uma certa adrenalina que me era familiar e até gostosa, eu diria. Até a música estava me guiando! Tanto que do nada, eu soquei a cara de um maldito! Certamente ele não gostou e tentou retrucar, mas eu já estava doido pra caralho para ser um fracote. E então eu bati nele mais vezes do que era preciso com uma força que eu não estava fazendo o esforço para controlar. Para o meu desespero, um dos que estavam comigo resolveu intervir e me parou, me levando para longe do homem para que os seguranças não me expulsassem.