Angel - Alerta Perigo! - Parte 1 (CRIMINOSOS EM SÉRIE)

Capítulo 56

CONTEÚDO A SER REVISADO

Capítulo 56

Ava Angel

— ... você a matou... matou a tia Rose como o desgraçado que você é. — Digo sentindo um grande pesar em meu coração ao dizer essas palavras.

Sinceramente... ele e a minha mãe já haviam me tirado muita coisa, me deixaram no fundo do poço e alguém foi lá e estendeu a mão para mim. Como se não fosse o bastante tudo o que fez para mim, ainda foi capaz de matar a pessoa que me estendeu a mão. Ele tirou de mim a minha adorável tia Rose, e eu não sei descrever como eu me despedaço só de pensar que ela se foi... é insuportável, mesmo para mim que já estou acostumada a lidar com a dor.

Levanto meu olhar para o meu pai após ouvir o som de uma risada fraca escapar pelos seus lábios.

— Aquela velha desgraçada? Eu realmente a matei? — Ele começa a rir, me fazendo prender a respiração diante da minha incredulidade. Mas que porra ele está falando? — Deveria estar me agradecendo, aquela velha só serviu para atrapalhar a minha vida, completamente iludida sobre suas crenças, querendo tornar as pessoas melhores... aquela vagabunda! Você não sabe como estou aliviado ao saber que matei aquela desgraçada.

Sinto todo o meu corpo tremer, me deixando dominar pelo choque e pelo nojo por cada palavra que é dita por ele. Como esse homem pode ser tão asqueroso? Como se atreva a falar da minha tia dessa forma, sem nenhum remorso por ter tirado a vida daquela mulher tão incrível, que ele nunca vai conseguir chegar aos pés!

Esse miserável!

Acho que pela primeira vez eu conheci um sentimento no qual Miguel já estava bastante familiarizado, a sua descontrolada sede por sangue... um ódio no qual ele mal consegue raciocinar direito.

E de uma forma bastante bizarra, eu comecei a rir, não conseguindo controlar as minhas próprias emoções, mesmo com o ódio consumindo cada célula do meu corpo.

Ele realmente sabe como tocar em meu calo...

— Seu desgraçado! — Fecho a minha mão em punho e então acerto bem no seu nariz, usando toda a minha força para causar dor e estrago. Ele geme de dor e eu sinto minha mão doer, mas a adrenalina está tão constante em meu corpo que eu sequer me dou conta disso no primeiro instante. — Como se atreve a falar assim dela, seu maldito! Vai queimar na porra do inferno! — Eu grito, extravasando a minha raiva com lágrimas nos olhos, me sentindo magoada pois não posso simplesmente retirar aquelas palavras horríveis sobre a minha tia da sua boca.

— Uou... — É a voz de Miguel ao meu lado, se demonstrando bastante surpresa.

Vejo o homem miserável na minha frente cuspir sangue, provavelmente já não aguentando mais. Mas como pode alguém como ele nas circunstâncias em que está, rir e zombar de mim? Ele quer morrer?