Angel - Alerta Perigo! - Parte 1 (CRIMINOSOS EM SÉRIE)

Capítulo 30

CONTEÚDO A SER REVISADO

Capítulo 30

Ava Angel

No dia seguinte, eu fui para a escola como em um dia comum e fiz as coisas como sempre faço, exceto por um único detalhe e exceção, Miguel esteve ao meu lado em literalmente todos os momentos. Já não bastava eu ter aceitado a sua companhia durante o caminho até a escola, ele teve que arrastar a sua carteira até a minha, passando toda a aula, que ele não costumava ser presente, ao meu lado.

Eu não sabia se enlouquecia por ele claramente estar no meu pé com alguma intenção não clara, ou se me deixava levar, pois mesmo com esse jeito irritante, eu conseguia esquecer as coisas ruins e até mesmo sorrir.

No caminho de volta para casa, ele também esteve colado em mim, falando coisas aleatórias e sem sentidos, o que de certa forma foi bom, pois eu estava tendo um dia legal apesar de tudo, e estava conversando sobre coisas que nunca havia passado pela minha cabeça ser assuntos para socializar com alguém.

— Você está estranho. — Comento quando já estamos nos aproximando da casa.

Viemos a pé, já que Miguel emprestou seu carro a um amigo, o que consequentemente nos deu mais tempo juntos e sozinhos.

— Por que eu estou estranho? — Ele pergunta e eu sorrio, olhando de lado para ele que continua a caminhar com as mãos no bolso.

Eu poderia te responder, mas... seria estranho admitir que ele está sendo gentil e simpático além da conta.

— Ah, inclusive. Me empresta seu celular? — Franzo o meu cenho com seu pedido, me questionando o que ele pretende com isso. — Não é para nada demais, confia em mim. É que eu deixei o meu em casa, e... preciso fazer uma coisa.

Ele para na minha frente, bloqueando o caminho com um sorriso. Eu reviro os olhos e pego o meu celular, entregando-o na sua mão.

— Sabe, vê se não faz nada de ilícito ou sujo pelo meu celular. Eu não quero a polícia me rastreando e colocando a culpa em mim por algo que você fez. — Eu digo como um aviso, e então ele começa a rir, mesmo que seus olhos estejam atentos na tela do meu celular.

— Ah, não se preocupe. Já falei que não é nada demais. — Ele diz e eu cruzo meus braços na altura do peito, esperando que ele me devolva.

Após alguns segundos, ele me entrega o celular com um sorriso de orelha a orelha. A primeira coisa que fiz foi olhar todas as abas de aplicativos que foram abertos, mas ele apagou. Isso me fez erguer uma sobrancelha, me perguntando o que ele estava fazendo com meu celular que eu não posso saber.

— Ei, me espera! — Andei apressada até ele que já estava chegando em frente ao portão.

Quando passamos pelo portão, eu tentei lhe arrancar a verdade, mas ele não quis revelar o que fez em meu celular e apenas correu para dentro de sua casa, me deixando parada ali na frente, me sentindo frustrada por não poder ir atrás dele e o fazer falar a verdade. Respirei fundo, tentando não pensar muito sobre isso, então segui para as instalações, comprimentando David e Andrew durante o caminho.