Angel - Alerta Perigo! - Parte 1 (CRIMINOSOS EM SÉRIE)

Capítulo 28

CONTEÚDO A SER REVISADO

Capítulo 28

Ava Angel

A sua mão em minha cintura causa arrepios por todo o meu corpo, principalmente em meu estômago que de repente parece estar cheio de borboletas. Prendo a minha respiração, sentindo os meus lábios secos demais quando eu olho para os seus, que inclusive, não estão tão distantes quanto deveriam.

Ele está me encarando seriamente, com seu rosto muito próximo do meu.

Ele vai me... beijar? Caramba, ele vai mesmo me beijar?!

Eu estava surtando em minha própria mente, sem conseguir reagir por conta da sua aproximação até que um sorriso surgiu em seus lábios.

— Você parece nervosa. — Diz ele se afastando do meu rosto, me permitindo respirar. Por que será, não é mesmo? — Vem, senta aqui.

A sua mão desliza até a minha onde ele aperta e me guia até a sua cama. Eu me sinto sem graça por estar em seu quarto, e ainda mais quando penso que vou ficar na sua cama. Não é como se eu pensasse demais sobre essas coisas antes, na verdade, seriam besteiras para mim, mas com Miguel eu me sinto nervosa e ansiosa demais com pequenas coisas.

Me sento na cama, dando alguns pulinhos pequenos para sentir a sua maciez. E ela me parece tão confortável, quase sinto vontade de deitar e dormir aqui. Miguel me observa de pé, com um sorrisinho no rosto após deixar algo em cima da sua cômoda.

— Sua cama é muito confortável. — Comento com um sorrisinho, vendo ele cruzar os braços na altura do peito enquanto me encara com a cabeça inclinada.

— Estou me perguntando como você conseguiu convencer sua tia a deixar você ficar no quarto de uma das pessoas que ela mais detesta. — Ele diz e eu balanço a minha cabeça para os lados, com um sorrisinho de canto.

— Ela não te detesta, só não confia em você. Eu também não confiaria, sabendo de todos os seus atributos.

— Ah, é? E quais são meus atributos? — Ele pergunta rindo.

— Você sabe tudo o que falam sobre você. Sobre você ser impulsivo, violento e frio. Se eu tivesse uma filha, não deixaria ela facilmente ficar sozinha com um cara assim.

— Eu devo ser um perigo para a sociedade, então.

— Você é. — Digo com um sorriso, até que suspiro. — Mas eu tive que mentir um pouquinho para conseguir a permissão dela.

— E no fim você também é um perigo para a sociedade. Mentindo para a sua tia religiosa, que coisa feia, Angel. — Ele brinca e eu sorrio, desviando o olhar.

Quando foi que nos aproximamos tanto? Considerando que poucos minutos atrás ele estava tão próximo que eu pensei que seria beijada, eu realmente deveria buscar uma resposta para isso.

— E então? Quando vamos começar a fazer a atividade? — Pergunto me mexendo desconfortavelmente, pensando que começar logo me fará acabar mais rápido.

A minha pergunta parece tê-lo deixado confuso, pois ele franze o cenho, me encarando por alguns segundos com a cabeça inclinada.

— O quê? Você não esqueceu, não é? O motivo pelo qual eu vim até aqui. — Eu digo e ele parece pensativo, até que assente com reconhecimentos em seus olhos.