Capítulo 1: eu a encontrarei.

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Londres, março de 1842

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Londres, março de 1842.

Sigo pelas ruas ladrilhadas londrinas andando tranquilamente, pretendo ir ao Del Club, mas não estou animado. É como se não fosse correto pertencer nesse meio.

A meses entrei na sociedade por insistência de Ian, mesmo mascarando as coisas, eu sigo sendo um bastardo perante meus olhos e aos olhos do povo de Londres, eu jamais serei aceito.

Eu tenho quase tudo que sempre sonhei, ser aceito pelo meu caro irmão, a quem tenho muita estima. Ver ele finalmente em paz me deixa imensamente feliz, pois sei o quanto ele sofreu até chegar ao seu feliz para sempre.

Esse amor de Ian e Katherine intensifica cada vez mais meu desejo em me apaixonar, ter filhos e poder construir uma vida ao lado de alguém especial. Eu realmente estou feliz, mas eu sinto que poderia ser mais e é com imensa necessidade que um dia preciso ser o protagonista de minha própria história.

Katherine, Ian e Anne foram fundamentais em minha vida e agora com a família aumentando, aquela esperança de um dia eu poder viver esses momentos, aumenta gradualmente.

—Ei bastardinho... —ouço alguém sussurrar em meu ouvido, sinto algo gélido em minhas costelas. —Realmente acha que pode entrar em nosso meio e fazer o que bem entende por ser irmão de um duque? —uma dor aguda se intensifica em minha pele e eu cerro os olhos aguardando que o pior me ocorra.

Os segundos se tornam séculos e a ambição em me defender e não aceitar que meu destino acabe em uma ruela em meio da escuridão intensa, aumenta. Quando enfim tento me mover, uma voz rouca surge e me desestabiliza.

—Solte-o ou enfrentará a minha ira! —a entonação sai firme o ameaçando e eu me arrepio dos pés a cabeça com o seu vocal. O homem me solta lentamente e se vira para trás, para onde a voz veio.

—É uma mulher! —ele gargalha e me empurra para o chão, mas ainda sim me viro e a encaro. Pelos céus, um espetáculo é o que vejo pelas minhas íris esverdeadas.

Seu corpo é escultural e seus seios volumosos junto com a camisa creme, já bem gasta. Seu colete marfim os empina ainda mais, e suas calças justas são da mesma tonalidade de seu colete, moldam seu corpo envolto por suas coxas e nádegas curvilíneas. Pendurados de forma transversal suas flechas penosas, estão dentro do alijava e em sua mão esquerda seu arco, nos seus pulsos contém um bracelete áureo. Noto suas botas quase negras ultrapassando a linha do joelho. Subo meu olhar pelo seu rosto, envolto de seus cabelos ondulados que iam até o alto de sua cintura.

Seu rosto está escondido pelas sombras da noite, mas ainda diferencio seu olhar intenso na penumbra.

Em um movimento ágil a arqueira retira uma flexa do alijava e posiciona em seu arco, direcionando para o homem que está a meros 10 metros de distância.

—Se eu fosse você não me subestimaria. —seu sorriso ladino resplandece na penumbra, o homem faz menção de se locomover, mas ela prevê seu movimento e acerta a perna do homem o fazendo se desmanchar no chão urrando pela dor. Ela abaixa o arco, levantando a sua mão direita fazendo algo em seu rosto, quando noto ela se aproxima de mim e a esperança de ver seu rosto nitidamente surge, mas me decepciono pela sua linha do maxilar até as sobrancelhas estarem manchadas de carvão.

Seus belos olhos acastanhados me fitam com intensidade e ela me alcança sua mão e ajuda-me a levantar, se ela soubesse que eu poderia ter levantado a tempos, mas havia sido nocauteado pela sua presença.

—Está bem? —ela observa o sangue superficial sobre minha camisa, sua voz é tão bela e forte, eu nada digo, apenas aceno em concordância.

Ela se afasta de mim e vai até o homem que tenta levantar. Pressiona suas botas no pescoço do homem e se inclina para frente de forma ameaçadora.

—Dá próxima não terei piedade de você! —a voz da arqueira se torna rouca e ameaçadora. Noto que ela tira uma adaga de sua bainha e pressiona contra a testa dele, que geme com o contato da lâmina. -Não esqueça de avisar seu mandante que teve um encontro emocionante com "a Arqueira". —o sangue escorre pela testa, eu semicerro os olhos e vejo que ela riscou um pequeno "A" nele.

Ela o solta rudemente e vem a mim com seus passos lentos, seus olhos me fitam dos pés e sobem por todo meu corpo, isso me deixa tentado pela forma sexy que sou devorado por aqueles olhos, aqueles belos olhos. Ela cessa seus passos cautelosos a dois metros de mim e de forma calculada inclina sua mandíbula.

—Vá! —ela inclina a cabeça pelo corredor que surgiu. —Rápido! —ela diz de forma rude e impaciente.

Eu fico sem saber o que dizer e sorrio para ela, meus passos seguem pelo corredor, sigo com nosso contado visual, mas logo o encerro e viro-me completamente para o corredor mal iluminado. Só então dou conta que eu não disse uma sequer palavra, o que é de fato anormal, pois sempre estou a dizer algo, giro meus calcanhares e olho em volta na esperança de encontrar aqueles olhos acastanhados, os quais vibrei ao vê-los com a alma.

—Senhorita?! —mas para a minha infelicidade já não se encontra mais a vista. —Eu a encontrarei.  —digo decididamente em um sussurro, caso ela esteja na penumbra e possa ouvir-me. 

 

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Primeiro capítulo postado e com alguns pequenos spoilers do primeiro livro

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Primeiro capítulo postado e com alguns pequenos spoilers do primeiro livro.

Um primeiro encontro intenso, não é?

Espero que tenham gostado, escrevi com empolgação. Votem e comentem suas opiniões...❤️❤️

Beijoooooos

Artimanhas De Uma Paixão (Série Destinados Ao Para Sempre)Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum