Londres, março de 1842.
Christian Francis Ross, um homem que aprendeu desde cedo as dificuldades da vida. O reconhecimento que aguardou pela vida inteira, enfim chegou. Mas com tantas mudanças, surge a vontade de enfim dar sentido e finalmente conta...
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Christian
Me aproximo da banheira já arremangando as mangas da minha camisa —mesmo sabendo em como acabaríamos e seria com nossos corpos colados ao extremo—, me ajoelho perto da banheira e fito seus olhos acastanhados.
Quando a vi entrar de modo selvagem em seu quarto, tive de controlar cada centímetro do meu corpo para não a interceder enquanto a mesmo se despia. Segui com meus olhos por cada pedaço do seu corpo suculento e talvez seja impressão minha, mas Melissa está com um corpo esculpido pelos deuses e eu não via a hora de transpassar a minha língua por toda a sua sedosa pele. Mas o que me fez ficar absorto e me mover até ela foi perceber o seu mancar e os pedaços de pele cheios de pólvora negra, senti medo por vê-la ferida.
—Sabe o susto que levei quando vi que estava machucada? —a questiono.
—Não faço a mínima ideia, nem sabia que invadiria meus aposentos. —sua voz é brincalhona.
—Não gostou?
—Não faz ideia de quanto amei. —a voz de Melissa passa a ficar rouca conforme começo a passar meus dedos pela seu pescoço.
—Me conte mais sobre isso. —ordeno.
—Do motivo de eu ter amado? —desço minha mão para o seu seio esquerdo e roço meus dedos pela ponta rija.
Me aproximo do seu ouvido e sussurro roucamente "sim", noto que sua pele se arrepia com a minha voz e eu sorrio desavergonhadamente.
—Não consigo falar com clareza. —seus olhos estão semicerrados, mas pela sua resposta cesso os movimentos, porém minha mão segue parada sobre a sua carne. —Não pare, por favor. —sua voz é chorosa.
—Responda o que perguntei. —Melissa assente e eu volto a toca-la em movimentos sensuais.
—E-e-eu amei porque... —minha mão passa a roçar a sua pele até o seu umbigo. —Senti falta do... —minha mão segue descendo sem pudor algum até a sua pétala macia. —Seu calor.
Dito isso adentro com um dedo para dentro dela e o movo com delicadeza, Melissa geme e busca meus lábios de maneira desesperada. Deixo-a me puxar para si e retribuo seu beijo doce, entrelaço sua língua a minha enquanto adiciono um dedo a mais na sua entrada apertada. Ela geme em meio ao beijo e eu sigo o beijo de forma que descolo nossos lábios e percorro a trilha do seu pescoço com leves mordidas.
Encontro no meio dos seus cabelos uma pluma esbranquiçada e com a minha mão livre a caço por entre os fios e a removo, deixando-a voar pelo ar do cômodo quente.
—Eu quero você. —ela sussurra.
—Quer o meu calor?
—Loucamente.
Me afasto dela e me ponho de pé. Noto que estou enxarcado pela água da banheira, como a camisa está arruinada imprenso meus dedos em cada lateral e a rasgo deixando-a em farrapos. Minhas calças estão um pouco alargadas pela minha perda de peso, então solto o cinto de couro amarronzado que prendia o seu cós e a calça desliza pelas minhas pernas.