Christian Francis Ross, um homem que aprendeu desde cedo as dificuldades da vida. O reconhecimento que aguardou pela vida inteira, enfim chegou. Mas com tantas mudanças, surge a vontade de enfim dar sentido e finalmente contar a sua história. Mesmo...
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—Christian, quero confessar algo... —olho para os lábios do cavalheiro. —Planejo te levar a um lugar.
—Nesse momento?
—Sim, nesse momento.
—Então vamos. —seu rosto transmite curiosidade.
Seguro a mão de meu marido e o levo para fora, mas antes olho em direção a Katherine que pisca para mim e só então prossigo meu caminho com um entusiasmo contido.
—Para onde está me levando? —Christian me questiona.
—No momento certo saberá, mas antes peço que confie em mim. —levo uma de minhas mãos ao bolso escondido do vestido e caço uma faixa para tampar os olhos do cavalheiro. —Posso?
—Acho que sim. —ele segue me fitando com curiosidade, então passo a faixa com delicadeza pela sua cabeça, o deixando na completa escuridão.
—Não solte a minha mão. —peço.
—Jamais. —Chris sussurra, engulo em seco com a sua resposta.
Sorrio e sigo pelo caminho que percorri mais cedo. Katherine estava certa em mais um de seus conselhos, pois a mesma sugeriu que fossemos a noite logo após de eu ter contado que havia encontrado aquele lugar. Adentro a floresta novamente, sigo auxiliando meu marido para que não bata a sua cabeça nos galhos.
—Estamos quase chegando. —aviso-o. —Agora se abaixe um pouco. —terminando de ultrapassar os galhos que dividem os limites da floresta, para dar lugar a cachoeira que resplandece o brilho prata da lua.
—Isso é barulho de água ou estou enganado?
–Aguarde um pouco e descobrirá. —suspiro com força. —Fique onde está, vou fazer algo e peço que mantenha a faixa da mesma forma que está agora, está bem?
—Está sim.
Observo rapidamente o chão com um pano estendido sobre a grama lateral a água que reluz com o contato da lua e uma cesta de mantimentos. Me aproximo de onde estão, então viro-me de frente para onde o homem que está vendado.
Com uma de minhas mãos tento alcançar o zíper de meu vestido, com certa dificuldade e em um ato lento e agoniante deslizo-o para baixo, deixando meu decote frouxo. Minha mão esquerda se move para o braço direito puxando o tecido para remove-lo, faço o mesmo com a outra mão.
A saia de meu vestido pende para o chão, em meio ao farfalhar do tecido se chocando ao chão, nossas respirações ofegantes se misturam ao som. Fico somente com as roupas de baixo, o espartilho parece cada vez menor me fazendo arquejar e meus seios quase saltarem para fora, minhas pernas seminuas e cobertas pelas meias semitransparentes se arrepiam com meu ato de coragem.
—Remova a venda. —sussurro em uma súplica.
Christian remove a venda em um ato lento, mas logo seus olhos me encontram. Seus olhos tão verdes se tornam negros e neles parece refletir um brilho lascivo. Observo seu olhar transpassar por todo o meu corpo, um sorriso sensual brota em seu lindo rosto.
