Capítulo 4: sei quem você é.

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Desço as escadas rapidamente, estou para morrer de fome

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Desço as escadas rapidamente, estou para morrer de fome. Mas hoje minha ansiedade está em um nível extraordinário, sigo em passos apressados e só então me flagro que uma garotinha está a me chamar.

—Titio, espere! —olho de relance para a jovenzinha de cabelos rebeldes, em seu traje amarelo.

—Bom dia, Anne! —digo desajeitadamente.

—Meu pai, pediu que eu o chama-se para o desjejum... —ela me encara com sua expressão sapeca e suas covinhas resplandecem em suas bochechas.

—Querida, estou muito ocupado. —ela faz beicinho. —Sabe que está crescendo e que essa carinha manhosa, não surte tanto efeito?

—Eu sei, mas tento mesmo assim. —de repente sua expressão se torna especulativa. —Onde vai?

—Resolver algumas pendencias, se não prosseguir me questionando ao voltar te darei 5 libras.

—Feito. —ela estende a mão para concretizar o combinado.

—Porque estão dando as mãos? —Ian surge de surpresa e nos questiona, mas eu apenas fico em silêncio.

—Segredo nosso, papai... —Meu irmão arqueia a sobrancelha.

—Ah, é assim mocinha! —ele a puxa para o seu colo e a leva consigo para a mesa do desjejum. Eu aproveito que eles se esqueceram de mim e caminho, ou melhor: corro.

Subo em meu cavalo acinzentado, com as crinas trançadas e me encaminho para um certo local. Algumas pessoas gritam comigo, pela forma rápida que corro com meu cavalo.

A mansão de Brighton, dos Thompson não é tão longe da Royer. Apeio de meu cavalo e me encaminho para a escadaria frontal da enorme casa, bato na porta e logo o mordomo a abre para mim.

—Bom dia, em que posso lhe ajudar? —o homem é alto e magricela e seus cabelos são como neve.

—Bom dia, desejo falar com o Marquês.

—Ele está tomando seu desjejum, mas entre e aguarde na sala de recepção.

—Obrigado.

Adentro no hall, o local é tão fascinante sem todas aquelas pessoas esnobes.

—Bom dia, o que faz aqui? —corrigindo, sem quase todas aquelas pessoas esnobes.

—Bom dia marquesa, como vai? —evito sua pergunta.

—Estava bem, agora responda a minha pergunta. —seu tom é frívolo.

—Vim falar com o marquês. —uso o mesmo tom que a mulher em minha frente.

—Sobre?

—Assuntos que não lhe dizem respeito. —a corto. Estava ansioso, mas agora estou irritado.

—Ora, seu...!

—Bom dia, senhor! —o marquês surge no hall, cortando a fala ofensiva de sua esposa.

Artimanhas De Uma Paixão (Série Destinados Ao Para Sempre)Where stories live. Discover now