Capítulo 30: vou salvar a minha família.

81 23 108
                                    

Sinto-me despertar aos poucos

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Sinto-me despertar aos poucos.

Forço meus olhos, minha visão está um pouco turva e eu tento me acostumar com a claridade do local em que me encontro.

Quando me adapto ao local me assusto ao ver em minha frente o conde de Stanwick e a mesma mulher que esbarrou em mim na noite da soirée na mansão de campo do conde.

—Querido, ele acordou! —ouço a voz dela ser direcionada ao homem que estava fumando um charuto.

—Já era tempo.

Tento me mover, mas percebo que estou com os pulsos amarrados nas minhas costas, meus pés seguem da mesma forma aos pés da cadeira.

—O que querem de mim?

—Eu nada, mas Brenda sim. —ele dá de ombros.

Transpasso meu olhar dele até ela, e fixo meu olhar em sua face.

—Sabe quem sou? —arqueio a sobrancelha em impaciência.

—Preferia não saber. —digo com sinceridade.

—Então já contaram a você sobre a minha pessoa, não é mesmo?

—Não se faça de tola.

—Mantenha o respeito com a sua mãe.

—Minha mãe faleceu a algumas semanas, essa mulher que está em minha frente é uma puta qualquer. —rosno entredentes. 

Ele se aproxima de mim e acerta em mim um gancho de direita, cuspo o sangue pelo corte da minha boca aos seus pés e ele segue rosnando em ira.

—Acalme-se querido, meu filho irá cooperar conosco.

—Ao inferno que irei. —digo entredentes.

—Ora seu... —o conde faz menção de se aproximar de mim novamente, mas a mulher ao seu lado o segura pelos ombros.

—Meu amor, deixe que eu resolva as coisas a minha maneira. —ela tranquiliza o homem. —Recorda-se da noite passada em que sequestramos a arqueira, tudo deu certo por causa de mim.

—Sequestraram quem?

—Ele ouviu! —ela move sua mão ao peito em fingimento. —Já que ouviu, serei obrigada a lhe contar a verdade.

—Qual a porra da verdade? —questiono irritado.

—Serei direta com você. —ela se aproxima de mim e toca meu queixo. —Estamos com a sua mulher e só a devolveremos a ti quando assinar algumas procurações concedendo permissões de suas posses a nós.

Fico sem reação, tento compreender o que estou a ouvir.

—Onde ela está? —digo em desespero.

—Não poderei revelar.

—Você é um monstro! —ela sorri de canto.

—Sou a sua mamãe.

—Jamais será.

Artimanhas De Uma Paixão (Série Destinados Ao Para Sempre)Where stories live. Discover now