Capítulo 8: será a minha mulher!

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Melissa

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Melissa

Ao vê-lo com aquela criança em seu colo e a forma que a consolou. Foi naquele instante, em que meus instintos me concederam a permissão de aceita-lo como noivo. Acho que nunca poderia ama-lo de fato, mas poderia suprir certa admiração pelo cavalheiro. Mas ainda haviam pendencias, como as quais: ele me aceitaria seguir pelas noites com meu arco em mãos? Ou acataria minha irmã, como sua própria família? Ainda não compreendi, o que será de mim? Mas buscarei compreender, pois ele está me dando uma oportunidade, quase que... Digamos, rara.

Acho que nunca poderei faze-lo feliz, mas são as consequências de seu pedido de caridade. Não nos amamos e nossos sentimentos declinados, são recíprocos. De certa maneira, me sinto suja ao aceita-lo, somente por proveito. Pois assim como minha mãe me disse em seu leito de morte, "use os homens, eles não terão piedade de você". Não lhe desejo fazer mal algum, mas a distância, até mesmo de uma rasa amizade... É benéfica a ambos, e evitará qualquer chance de uma tola paixão.

Mas meu tolo coração, ao observar o sorriso fácil do loiro após assentir, sobre ainda se manter firme em relação ao seu inesperado pedido de matrimonio, palpitou. Tolo coração, de certa forma prova, que devo por muros de pedras maciças entre nós.

—Anne, nos deixe a sós querida. —percebo a delicadeza em sua máscula voz.

—Está bem, vovó Lurdes passou por mim antes de eu adentrar aqui e disse-me que logo traria algo para o senhor comer. —olho surpresa para a criança, sua perspicaz é impressionante. —Não se preocupem, vou distrai-la. —mal vejo lorde Christian assentir e a garotinha voa para fora do quarto.

—Ela é intensa, a senhorita logo se acostumará. —concordo com uma picadela nervosa. —Falou sério?

—Sim, e o milorde? —vejo seu semblante se transformar em uma carranca. —O que foi?

—Pare de me chamar de milorde, de toda forma sou somente senhor para a sociedade, ou até menos! Isso me deixa demasiadamente desconfortável! —não o compreendo, quais os mistérios desse cavalheiro? Sempre que a cozinheira e as ajudantes começavam uma fofoca, eu saia do cômodo para poder ouvir confissões dos cavalariços e cocheiros, para tentar desencadear missões. Se eu tivesse me dado ao capricho da fofoca, a está hora saberia.

—Posso chama-lo de você?

—Preferia meu nome, mas isso já é melhor que nada. —desvio meu olhar e avisto meu pé despido. —No jardim, percebi que estava a mancar. Então cuidei de seu tornozelo, que já estava ficando inchado em excesso.

—Aceitei seu pedido e desejo me casar contigo. Mas quero que saiba que pretendo seguir com minhas atividades noturnas. —esqueço de agradece-lo, mas precisava ir diretamente ao centro das questões.

—Tudo bem... —suspiro em alivio. —Mas irei contigo. -arregalo meus olhos e o fito.

—Não! —nego veemente.

Artimanhas De Uma Paixão (Série Destinados Ao Para Sempre)Where stories live. Discover now