Capítulo 11: me possua.

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Christian

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Christian

—Melissa, não acha que...

—Está declarando sua derrota, milorde? —observo a dama assentada de forma sensual na poltrona ao lado da janela, suas pernas estão esticadas em um pequeno banco a sua frente. Somente de uma camisola creme, quase transparente. A mesma está absorta em um livro —que tenho quase certeza que a mesma finge ler, pois o livro é sobre as maneiras de curar problemas fecais—.

—De maneira alguma. Mas sua desculpa de que meu quarto é mais iluminado que o seu para ler, é falsa.

—Ousa sugerir que uma dama mente?

—Ouso!

—Oras!

—Até porque se for falsa, será benéfica a ti... —sugiro quase desinteressadamente, observando minha mulher cruzar suas pernas nuas, deixando sua fina camisola se enrolar cada vez mais para cima, no alto de suas curvilíneas coxas.

—Por quê? —sua voz sai em uma falsa indignação, percebo que ela folheia uma página.

—Ah não ser que esteja com... digamos, certos problemas em seu sistema digestório. —o som de minha voz sai envergonhado. Melissa arregala seus olhos, fecha o livro de cor amarronzada e lê o que está na capa e me encara com as bochechas coradas.

Shit! —ela solta a palavra ao ar em latim, já a ouvi dizer algumas vezes durante essa semana agoniante.

Minha intenção não era constrange-la, mas ao vê-la corar até sua clavícula. Sinto arrependimento me tocar, me aproximo dela. Mas a mesma renega meu contato em um ato brusco.

—Você é o vencedor, pois desisto de passar por constrangimentos incessantes.

—Constrangimento? Compreendo sobre o livro, peço desculpas se a ofendi. Mas aos restantes de suas provocações...

—Deve ter rido demasiadamente de minha ingenuidade com os atos carn... —sua voz some em um fio.

—Gostaria de poder te emprestar meus olhos, pois veria como é magnifica em todas as suas tentativas... até mesmo nas falhas. —sorrio. —Vamos, baixe a sua guarda.

—Jamais, minha guarda levantada é que me protege dos males de homens perversos.

—Certo e eu sou o homem perverso que deseja destruir seu coração...

—Não foi o que quis dizer...

—Acho que pela forma que estamos indo quem saíra de coração partido, sou eu. —faço uma reverencia e me retiro do cômodo, buscando ar fresco.

Compreendo seu temor, mas também tenho os meus. Sei que propus casamento a ela e que desde o inicio sabia como as coisas seriam. Mas as expectativas ocultas me destroem, esperava algum reconhecimento em sua voz. Mas sempre que ela se refere a mim, é como um monstro que a destrói, sendo que mesmo fazendo pouquíssimo tempo desde que a mesma aceitou se unir a mim... fiz coisas pensando em seu futuro, mas ela não precisa saber, pois não deve nada a mim.

Artimanhas De Uma Paixão (Série Destinados Ao Para Sempre)Where stories live. Discover now