Capitulo 5

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[P.O.V Lia]

-Acorda-o careca grita.

Sento-me na cama e limpo meus olhos, eles estão doloridos por conta da choradera.

-Seria bem mais educado se você não gritasse-digo.

Ele revirou os olhos.

-O Chefe quer te ver-diz-Acho bom melhorar esta carinha.

Eu finalmente encontraria com o homem que me comprou faz algumas horas, como ele deve ser? Velho suponho, um velho tarado que esta doido para me levar para a cama, mas ele sta muito enganado se acha que eu irei para a cama com ele nem morta. Olho para o relógio são 18h39min ainda não tinha feito nem 24horas que eu fui sequestrada , mas parecia que foram dois dias.

-Posso tomar um banho antes?-pergunto.

-Não-diz ele.

Suspiro e me levanto da cama fazendo um coque no meu cabelo. Saímos do quarto e observei um corredor feio, tipo aqueles de fabrica, andamos um pouco até entrarmos em um elevador velho que rangeu o suficiente para me deixar aterrorizada, mas até que cair lá embaixo seria uma boa, eu não precisaria ser escrava de um velho nojento. O elevador parou no último andar onde paramos, não queria sair, mas o careca agarrou meu pulso com força e me arrastou para fora.
Entramos em uma sala enorme na verdade parecia mais um escritório. As luzes estavam apagadas, mas avia uma onde iluminava a mim e o segurança careca. Mais o que me deixou boquiaberta foram as janelas enormes que davam vista para toda a cidade e nossa aquela vista era linda, eu poderia fotografar e fazer um belo artigo sobre aquilo se não tivesse sequestrada.


Me debati, mas o careca não soltava o meu braço o que era irritante. Estava assustada, mas precisava ser forte.

-Dá para você me soltar?-pergunto, mas ele não se moveu-Argh! Vem cá qual o seu problema...

-Amália Spilman, dezenove anos. - diz um homem a saindo da escuridão. -1m e 59 cm, cursa jornalismo, origem Portuguesa... Interessante.

Meu corpo estremeceu e o homem percebeu, já que tinha um sorriso debochado nos lábios. Tinha cabelos pretos, olhos de um castanho bem claro, pele bronzeada e lábios cereja escura.
Ele me olhava como se eu fosse um inseto e isso me fez encolher os ombros.

-Vem cá você pode pedir para o armário aqui me soltar?-pergunto.

Ele olha para o segurança e faz um gesto e todos se retirar nos deixando a sós.
Massageio o pulso e o encaro, mas ele apenas me estuda antes de dar um leve suspiro.



-Tem sotaque português. -diz ele, sua voz não era muito fina, mas também não era muito grossa.

Ele pega um copo de Wiski e continua me observando sem silencio. Sua postura era rígida e até mesmo um pouco rude, mas uma coisa eu tinha que confessar. Ele era gato e muito.

-Quem é você? -pergunto.

-E de que isso importa? -perguntou.

-Sinceramente importa muito. - digo.

Ele da um gole no wiski, mas não responde.

-E como sabe tanto sobre mim? -pergunto depois de alguns segundos.

Ele da de ombros.

-Digamos que sou um cara bem informado. - responde.

Bufei.

-O que você vai fazer comigo? -pergunto.

-Por enquanto nada. - responde - Na verdade nem sei ainda por que esta aqui.

A Traficada (Editando)Where stories live. Discover now