Capitulo 7

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[P.O.V: Herdeiro da mafia]

A festa acabou cedo, muitas das pessoas que estavam lá eram familiares e amigos do meu pai. Amália ficou no quarto o clima entre nós estava pesado, mas isso era normal, meu pai e Melissa foram para a Inglaterra meu pai precisava resolver alguns problemas por lá, ele parecia um pouco decepcionado por Amália ser tão seca e amarga com ele, mas ele precisava entender que ela esta aqui por culpa dele.
Amália chorou a noite inteira, odiava ver mulheres chorarem, eu poderia fazer tudo matar pessoas, atirar, mas eu nunca iria saber o que fazer quando uma mulher chorasse. Não podemos viajar em lua de mel por conta de algumas responsabilidades minhas na máfia e por que eu não viajaria em lua de mel sendo que nem transaria com minha esposa. Melissa comprou algumas roupas para Amália e encheu seu guarda roupas o que facilitou bastante.
Levantei-me as 07h00 deixando Amália dormi, ela parecia uma rosa dormindo, toda delicada e frágil, mas tinha espinhos, espinhos perigoso que usava para protege-lá.

-Melissa-digo ligando para ela.

-Oi meu amor-diz ela.

-E o meu pai?-pergunto.

-Esta descansando o médico exigiu repouso maximo dele, mas você sabe como ele é, tudo pela mafia.

-É eu sei-digo.

-Mais e a lua de mel?

Olhei para Amália e sorri.

-Nunca pensei que minha lua de mel seria tão chata-digo-Mais enfim eu liguei para te perguntar uma coisa, não tivemos muito tempo para conversar por conta de toda essa loucura.

-Eu sei que você esta bravo...

-Eu não estou bravo-digo-Só quero saber por que?Por que nenhum dos dois me contou.

-Eu prometi a ele, ele não queria te preocupar.

-Ele não queria me preocupar?-pergunto-Pensei que ele tivesse me criado para ser forte.

-E ele fez isso, ele só queria te proteger, ele não queria que você ficasse com a cabeça cheia e se distrai-se em suas obrigações com a Máfia.

-Ele me ofendeu-digo-É como se ele tivesse me chamado de fraco, não confiasse no meu alto controle.

-Não torne as coisas complicadas.

Suspirei.

-Eu tenho trabalho a fazer-digo-Qualquer coisa você sabe o meu número.

Antes que ela pudesse dizer algo eu desliguei. Tomei banho, vesti meu melhor terno e fui para a sede.

-Bom dia Sr.Glertler-diz Sara.

Sara era minha secretaria, ela organizava minhas coisas, minhas tarefas, meus horários e tudo mais.

-Bom dia Sara o que temos para hoje?-pergunto.

-Não muita coisa-diz-Tudo anda tão calmo ultimamente, mas o presidente da máfia Japonesa ligou disse que o novo carregamento de armas chegara a Inglaterra no dia 12.

-Só isso?

-Sim e eu comprei um café para o senhor-diz ela me entregando.

-Sempre prestativa, Sara-digo-Preciso pensar sabe onde me encontrar.

Ela assentiu e se retirou, desci até o ultimo andar onde chamados de fosso. Adorava ir para o fosso, dar tiros no alvo era um dos meus robes favoritos me ajuda a relaxar e a pensar.
Ao chegar lá embaixo peguei uma arma, não gostava de usar fones ou óculos meu real prazer era a adrenalina do momento fazer com que cada tiro no alvo seja algo real.
Dei o primeiro tiro, não queria pensar no meu pai, não queria pensar em Amália, na verdade não tinha nem o que pensar nela, Amália era só mais uma das idéias radicais do meu pai. Dei o primeiro tiro acertando o coração do alvo.
Depois de mais 50 tiros voltei para a minha sala, avia uma lista de armas e mulheres, geralmente eu não sou responsáveis pelas garotas mando tudo isso para o meu pai, mas já que ele estava na Inglaterra mandaram para a minha mesa.

A Traficada (Editando)Where stories live. Discover now