A Traficada (Editando)

Capítulo 28

Cheguei ao local e notei que estava tudo tão quieto. Avistei Miguel e alguns homens parados olhando ao redor, pareciam estar procurando algo. Sai do carro.

Meu pai me trouxe aqui só uma vez quando recebemos um carregamento de drogas, não avia mudado muito. Três galpões velhos, dois fechados apenas um era usado para as entregas.

-O que eu perdi? -pergunto a Miguel.

-Aquilo. -diz apontando para alguns corpos no chão.

-Levaram o caminhão? -pergunto.

-Não. -diz. -Ele tem um rastreador, Justin diz que esta vindo.

-E os carros?

-Sumiram.

-Estranho. -digo olhando em volta. -Muito estranho. E Carter?

-Carter esta tirando umas férias. -diz Audrey aparecendo do nada.

-O que esta fazendo aqui? -pergunto.

-Esqueceu que Carter é meu tio? -pergunta. -Ele me mandou ver como estava andando o negocio da família e de repente chego aqui e encontro um tiroteio.

-Mulheres não trabalhão para mim Audrey.

-Mais eu não trabalho para você. -diz no meu ouvido. -O tio Carter que trabalha.

Olhei para Miguel que da de ombros e começa a andar por ai. Ele parecia distraído, serio até demais, ficava assim quando achava algo estranho demais.

Mais nada superava Audrey ali, parecia que ela estava me perseguindo. Miguel ligava para Justin para ver a localização do caminhão, alguns de meus homens retiravam os corpos enquanto eu assistia tudo.

-Já chega. -digo então pego o braço de Audrey a levando para dentro do galpão.

-Hey ta me machucando.

-O que aconteceu aqui Audrey?

Ela suspirou.

-Eu e tio Carter fomos almoçar, eu disse para ele tirar alguns dias de férias parecia muito cansado. -diz. -E ele recusou é claro, disse que tinha uma entrega hoje um carregamento que chegaria para você então eu me ofereci para receber já fiz isso antes. Ele concordou achando que nada daria errado, mas quando eu chego aqui ah quatro homens com armamento prezado atirando nos meus homens e em mim. Eu, Ray e Donny conseguiram nos salvar, mas o resto não posso dizer o mesmo.

-Quatro mortos. -diz Miguel entrando no galpão. -Donny levou um tiro de raspão no braço, dois de nossos homens levaram Ray e ele para a sede.

-Peça para alguém levar Audrey para o aeroporto. -digo.

-O que?

-Você ouviu. -digo.

-Não recebo ordens de você, Sr. Gertler.

-Você é a responsável para receber o carregamento hoje, certo?

-Sim.

-Então eu o proprietário do carregamento, posso dizer que esta dispensada, não precisamos mais do seu serviço. -digo. -Miguel, agora.

Ele pega Audrey e caminhamos para fora do balcão e o caminhão para bem no lugar de encontro.

-Espere. -digo para Miguel assim que ele da o primeiro passo.

Pego minha pistola e aponto para o caminhão. Os faróis são apagados e vejo que o motorista tem um tiro na testa. Tento recuar, mas então um homem sai do caminhão, todos os homens apontam. Era Fox.

Ele sorriu para mim, um sorriso bem debochado.

-Gertler.

-Fox.