Epilogo

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Um ano e meio depois...

-Estou nervosa. – diz digo tremendo.

-Amiga você já fez isso antes. –diz Chloe.

-Mais foi diferente.

-Hey esta tudo perfeito. –diz. –Você esta linda.

Olho para o lado e vejo meu pai, ele estava fechando o paletó quando me viu e ficou paralisado.

-Nossa, a minha menininha cresceu. –diz.

-Pai eu não posso chorar. –digo.

Ele se aproxima e pega minhas mãos dando um beijo nas costas.

-Esta linda. –diz. –Eu te amo.

-Eu também te amo.

Alguém pigarreia e dou de cara com Alexandre. Ele era um de nossos padrinhos.

-Será que posso falar com essa bela noiva?

-Claro. –diz meu pai.

Alexandre sorri e eu lhe dou um abraço.

-Ele vai ficar paralisado quando te ver. –diz.

-Como ele esta?

-Nervoso.

-É, eu também. –digo. –Obrigada por você e Miranda serem nossos padrinhos.

-Não a de que. –diz e então a musica começou a tocar. –Vai começar boa sorte. Você não precisa.

Sorri e ele se afastou.

Meus padrinhos e madrinhas ficaram em fileiras e eu e meu pai logo atrás. Estava nervosa, muito nervosa, mas estava feliz.

As portas foram abertas e os padrinhos começaram a entrar lentamente, não conseguia ver do lado de fora.

Assim que os padrinhos saíram à porta se fechou e a musica da noiva começou a tocar.

As portas se abriram novamente e eu comecei a caminhar.

Todos queriam que nos casássemos em uma igreja, mas eu e Derek decidimos nos casar em Portugal no campo onde minha família fazia os piqueniques, no lugar onde tive certeza que o amava.

Aviam cadeiras brancas, arranjos de rosas, cor de rosa e beges ao lado. Ao invés de saltos optei por me casal descalça, a grama estava baixa e servia como o caminho da noiva.

As pessoas me encaravam com sorrisos estampados, estava muito feliz por Miles estar lá, por ter pessoas que eu conheço e que amo.

Olhei para o altar e lá estava ele. Derek parecia espantado e ao mesmo tempo sorridente, não consegui desgrudar os olhos dele, era como se estivesse só nós dois ali.

Meu vestido era maravilhoso e simples. Era de cor bege, com mangas transparentes com algumas pedras, era longo, mas leve com uma fenda não muito ousada. Era perfeito. Meus cabelos estavam soltos e mais curtos com cachos bem grossos, ao invés de um véu tinha uma coroa de flores na cabeça.

Chegamos até o altar e meu pai deu um beijo em minha testa e apertou a mão de Derek. Minha mãe pegou meu buque e ele pegou minha mão e nos ajoelhamos diante do padre que começou a cerimônia.

-Você esta... Não incrível. –diz.

Sorri e ele beijou minha mão. Depois de muitas coisas ditas finalmente chegou a hora das alianças.

Erick caminhava com dificuldades trazendo as alianças em uma almofada, Samantta estava a seu lado o observando se caso ele caísse, mas ele não caiu, caminhou até nós como um príncipe e entregou as alianças para mim e para Derek.

A Traficada (Editando)Where stories live. Discover now