A Traficada (Editando)

Capítulo 40

[P. O.V Derek]:

Fomos separados em três grupos. Os estrategistas, atiradores e apoio. O apoio passou grande parte do dia descansando, os atiradores checaram as armas e a pontaria delas. Já os estrategistas passaram o dia todo tentando bolar um bom plano e eu tenho que confessar. Os meus estrategistas eram astutos e sagazes, eram muito inteligentes tinham uma mente muito boa.

Demorou um pouco para explicarmos o plano para todos, mas enfim conseguimos. O sol estava se pondo e todos foram descansar, mas eu queria dar mais uma olhada no mapa é claro.

-Precisa descansar. –diz Miguel.

-Eu já vou. –digo. –Só estou vendo uma coisa aqui.

-O que?

-Tem um lago em frente à sede, bem aqui. –mostro a ele. –Mas em toda em área ah mato e arvores o que nos garante que não a homens lá?

-Valentim já cuidou disso. –diz Miguel. –Pare de ser paranóico e vá descansar, serio precisamos de toda a sua energia mais tarde.

Hesitei.

-Esta bem. –digo. –E Samantta?

-Sumiu. –sussurra. –Acho que foi para outro lugar.

-Estranho. –digo. –Desde que viu Connor ela ficou estranha, não saiu do escritório e agora sumiu, é suspeito.

-Ah pare de ser paranóico e vai dormir Gertler.

Andei até o elevador indo para a sala. La avia um colchão no chão e assim que o vi não pensei duas vezes e me joguei nele. Não demorei muito para cair no sono.

-Derek... Derek acorda...

Eu sonhei? Não sei. Só sei que dormi e estava ótimo até Miguel me acordar.

-Acordei. –digo abrindo os olhos.

Miguel estava de terno sem gravata, usava botas ao invés de sapatos sociais e tinha uma touca na cabeça.

-Gostei da roupa. –digo. –São que horas?

-Meia noite e meia. –diz.

-Nossa eu dormi muito. –digo. –Onde esta todo mundo.

-Se aprontando. –diz. –Vá se arrumar esta na hora.

Ele sai e eu me levanto encontrando meu terno em cima da mesa os sapatos e um colete a prova de balas. Estava na hora, era agora ou nunca.

Depois que terminei e desci encontrando todos La embaixo.

-Acho que isso é seu. –digo entregando o colete a Alexandre. –Vamos gente.

Os homens entraram nas vans enquanto eu e Miguel fomos ao carro com Alexandre e Valentim.

-Sabe que ela não vai ficar feliz não é garoto. –diz Valentim. –Sua mãe não é muito legal quando não consegue o que quer.

-Ótimo. –digo olhando pela janela. –Uma coisa que temos em comum.

Todos riram e passamos a viagem em silencio. Não usaria um colete, isso me faria parecer fraco diante de meus homens. Olha o grande Gertler com medo de levar um tiro. Iria enfrentar Thomas mano a mano, como um homem sem medo, apenas coragem.

Ao nos aproximarmos do destino Alexandre reduziu a velocidade e eu abri a porta do carro.

-Lembre-se garoto. –diz. –Somos do apoio qualquer coisa é só falar no fone.

-Esta bem.

Nossos ternos tinham microfones e fones, assim poderíamos nos comunicar entre si. Além de chamar a equipe de apoio caso aconteça alguma coisa.