A Traficada (Editando)

Capítulo 38

[P.O. V Derek]:

-Sabe que não concordo com isso.

Começo a dirigir.

-Eu não pedi sua permissão, Miguel.

-Isso é ridículo. –diz. – Não estamos preparados, perdemos muitos homens, sem falar que os homens não estão prontos...

-Todos concordaram em ir. –digo. –Olha, ele vai pagar ao que fez com Amália e pior ao meu filho, eu tenho que acabar com isso ou nunca terei paz.

-Você nunca vai ter paz é um mafioso.

-Miguel, eu entendo que você não quer ir, mas eu vou com ou sem você. –digo.

-O que? Quem disse que eu não vou? –pergunta ele. –Somos irmãos, não vou abandonar meu irmão, sei que você iria fazer o mesmo por mim, certo?

-Bom... –ele da um soco em meu braço. –Estou brincando, claro que eu faria.

-Eu vou com você. –diz. –Mais se agente quebrar a cara saiba que a culpa é sua.

-Acho que você não vai deixar eu me esquecer disso. –digo.

Ficamos em silencio, até que chegamos à pista. Ficamos no carro observando enquanto os homens entravam no avião. Teddy parecia fazer suas piadas como sempre e seu co-piloto o acompanhava com algumas risadas.

-E Amália?

-Me implorou para não ir. –digo.

-Por que você nunca as escuta Derek? –pergunta Miguel. –As mulheres sabem das coisas.

-Ela disse que me ama. –digo.

-Mentira?

-Disse. –digo. –Agente ia formar uma família, ficaria tudo bem, mas... Miguel eu preciso fazer isso antes que seja tarde, eu fiz o juramento não vou deixar Thomas pegar a coisa mais precisa para o meu pai, ele já tirou o meu maior tesouro, não posso o deixar tirar Amália de mim e pior me tirar dela.

-Esta com medo dele tirar você dela e ainda quer prosseguir com essa missão suicida? –pergunto. –Por que nós Gertler somos tão idiotas e complicados.

-Acho que Amália se pergunta isso todo dia.

Teddy fez sinal para que nos aproximássemos e nós saímos do carro indo em direção a ele.

-Vocês são loucos? –pergunta ele.

-Não olhe para mim, ele é o responsável. –diz Miguel.

-Você é louco Gertler?

-Sim. –digo. –Obrigado meu amigo.

Entro no avião e observo os homens, alguns pareciam nervosos já outros motivados e ansiosos. Claro que estavam animados eram assassinos sangue frio.

-Eu queria dizer algumas coisas antes de decolarmos. –digo e todos se manterão em silencio. –Eu queria agradecer a bravura de cada homem que entrou nesse avião, vocês não tem a certeza se vão voltar, mas tem a vontade de lutar isso para mim já vale muito. Saibam que seus nomes serão lembrados sempre com respeito. Eu acho que é isso.

Todos bateram palmas e eu me sentei ao lado de Miguel. Teddy pediu para que todos colocássemos os cintos e que em duas horas chegaríamos a Alemanha. Seria um vôo longo.

O plano seria assim, chegaríamos à Alemanha desancaríamos em uma das sedes fantasmas dos portugueses e a noite atacaríamos, não estava muito confiante nesse plano, mas sacrifícios tem que ser feitos para o bem de todos, certo?