Capítulo 45

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[P. O. V Derek]:

Passei a metade do caminho em silencio, não queria dizer nada, não precisava dizer nada. Meu corpo todo doía, mas nada doía mais do que saber que Amália estava nas mãos daquele desgraçado.

Samantta passou todo o caminho me fazendo um cafuné enquanto minha cabeça estava pousada no peito dela, confesso que algumas lagrimas caíram, mas eu as limpei.

Chegamos em casa pouco tempo depois e estava tudo normal, mas ao mesmo tempo anormal, as únicas vezes que me senti assim ao chegar em casa foi quando meu pai morreu e quando descobri que Samantta estava viva e Melissa avia sumido.

-Cuidado. –diz Samantta assim que me ajuda a sair do carro.

-Eu estou bem. –digo.

Caminhamos até a entrada com cuidado e cautela. Eu não sei quais fraturas eu tinha, mas estava muito machucado, meu corpo todo doía.

Niall abre a porta.

-Se acalme.

-Como eu vou me acalmar com você fazendo tanto suspense? Eu estava tomando meus remédios com a Gisele aquela enfermeira gostosa e de repente me trazem para cá dizendo que eram ordens suas, o quê esta acontecendo Melissa?

Pigarreio e os dois me olham. Miguel parecia como se tivesse visto um fantasma. Seus olhos encheram de lagrimas e ele se levantou rápido demais fazendo uma careta ao sentir dor.

-Você ainda continua tarado. –digo.

-É você. –diz.

-Você vai abraçar o seu irmão ou não vai?

Ele me da um abraço forte até demais. Uau aquilo doía, mas era bom. Era bom saber que ele estava vivo.

-Eu pensei que você... Eu pensei que você tinha...

-É eu também pensei. –digo e lagrimas caíram de meus olhos. –Ainda bem que você esta bem.

-Espera ai. –diz Miguel se afastando. –Lia vai ficar muito feliz de te ver ela, onde esta ela falando nisso?

Abaixei a cabeça.

-Eu to aqui graças a ela. –digo. –Ela se entregou a ele e em troca me salvou.

A expressão de Miguel mudou, mas em seguida ele, pois a mão em meu ombro.

-Vamos trazer ela. –diz Miguel.

-Eu sei.

-Mais como eu disse deu errado e é tudo culpa sua.

-Você não estava brincando quando disse que iria fazer com que eu nunca me esqueça disso.

-Eu não brinco em serviço Gertler.

Olhei para trás de Miguel dando de cara com Melissa. Ela tinha a mão na boca e seus olhos brilhavam de lagrimas.

-Oi. –digo. –Mãe.

Ela sorri e vem em minha direção, segura meu rosto e começa a distribuir beijos pelo meu rosto.

-Ai meu deus muito obrigada, eu não acredito...

Ela me abraçou.

-Ai.

-Desculpe. –diz. –Quer saber vá tomar um banho depois conversamos.

Assenti e Samantta me ajudou a subir as escadas e ir para o banheiro. Foi difícil tomar banho sozinho, meu corpo todo doía. Banho era a melhor parte do meu dia, era quando eu me sentia mais relaxado, a água quente, sabão e o silencio. Mas não consegui relaxar sabendo que a minha mulher e meu amigo estão nas garras daquele desgraçado.

A Traficada (Editando)Where stories live. Discover now