Estava deitado quando ouvi passos, será que Miguel já voltou? Pensei em chamar, mas não era Miguel.
Peguei minha arma e a porta foi aberta. Simon correu em minha direção me dando um soco.
-Pensou que eu não te encontraria?
-Pensei que não fosse tão esperto. -digo ficando de pé. -Pelo visto eu vou preso.
-Estou sozinho. –diz-Isso é sobre mim e você.
-Hmm que ótimo. –digo-Eu sempre quis ter um irmãozinho pra bater, mas antes disso acontecer a que devo honra?
-Você sabia que Amália esta no hospital agora. –diz-Isso por culpa sua Gertler.
-Hospital?-pergunta.
Vou em sua direção e lhe dou um soco, começamos a lutar, socos atrás de socos, chutes atrás de chutes e eu a todo momento só queria bater e descontar minha raiva nele.
E novamente paramos de armas viradas um para o outro.
-Parece que agora é pra valer, valeu irmaozão foi ótimo te conhecer.
Uma bomba de fumaça foi jogada dentro da casa e nós apagamos.
Abri meus olhos, minha visão estava um pouco embaçada.
-Hey eles estão acordando. -diz a voz de Miguel.
Fechei os olhos. Queria esfregar meus olhos quando notei que estava amarrado.
-Oi priminho. - diz Miguel.
-O que...
Olhei para a frente e vi Simon tentando também amarrado, ele se debatia como se isso fosse solta-lo.
-Miguel o que significa isso? Por que fez isso?
-Não foi ele. -diz Samantta-Fui eu.
-Ah tinha que ser. -resmunga Simon.
-É eu te achei. -diz-Não acredito que esta aqui Simon e não acredito que por um segundo novamente eu perderia um dos meus filhos, quem sabe até os dois.
-Foi ele quem começou. -dissemos ao mesmo tempo.
-Eu?-pergunta-Eu estava quieto até você aparecer.
-Chega-berra ela-Estou cansada dessa guerra entre vocês dois. Querem agir como crianças, ótimo. Eu vou tratá-los como criança. Estão de castigo.
Cai na gargalhada.
-Ela esta falando serio-diz Simon.
Fiz uma cara seria.
-Isso é tudo culpa sua. -digo dando um chute em sua perna.
-Minha? –diz ele me chutando de volta. – O que eu fiz?
-Além de ter nascido? Muitas coisas. –digo lhe chutando.
-Ah vai se ferrar Derek. –diz. –Você se acha o maioral, não é? Sempre tem que ter tudo, minha mulher e agora a minha mãe.
-Para começar se tivesse dado valor eu não teria Amália. –digo. –E a respeito da sua mãe, eu nem sabia que ela estava viva e muito menos que era a sua mãe, que agora é "nossa".
-Você é um idiota.
-Quem esta dando chilique aqui é você.
Ele me chuta e eu fecho a cara e o chuto de novo.
-Sorte sua que estou amarrado. –digo. –Se não você já era.
Simon riu.
-Quero pagar para ver. –diz. –Samantta solta à gente.
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A Traficada (Editando)
RomanceAmália sempre foi uma menina correta, queria se firmar na carreira, ser normal, livre e independente. A propósito, ela odeia ser chama pelo nome completo, sempre preferiu usar o apelido. Tudo estava bem em sua vida até ela ser sequestrada. Em uma re...