capítulo 4

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Leonardo Siqueira 💪🏾

"Quando você olha o céu toda noite, vai saber qual é meu nome."

Observei a garota vindo com nossos pedidos. Ela entregou o prato para o Guto que balançava a garotinha em seus braços, sua cerveja e logo para mim, o refrigerante. Suas olhos vieram de encontro ao meu, e foi como todos meus pelos se arrepiaram, com uma simples olhada sua.

A garota saiu para atender outras pessoas e eu peguei minha latinhas abrindo.

Queiroz: Siqueira não perdeu tempo mesmo. - Ele gastou e todos riram.

Siqueira: Tá falando do que?

Ladrão; Olha só, moleque cínico! - Soltei um riso.

Siqueira: Só queria saber o nome da menina, esbarrei com ela quando cheguei aqui. Acho que pela força da bancada, machuquei seu ombro. - Olhei para ela que ria ao atender uma mesa.

Guto: Luanne. - Olhei para ele. - Luanne é o nome dela.

Azulão: E porque ela disse aquilo lá? O Luanne tem ave com o céu?

Siqueira: Luanne... Lua... - Murmurei ainda a olhado. Soltei um riso pela criatividade da garota.

Guto: Ela sempre faz isso... - Riu e logo a garota acordou soltando alguns gritos. - Iai, minha pequena...

Ele arrumou ela no colo e eu o observei.

Siqueira: Ela é o que tua?

Guto: Relaxa que eu não sou pai. - ri. - Minha afilhada, pô. Melzinha...

Siqueira: Lindona ela, pô.

Guto: Idea...

Passamos a tarde toda ali no restaurante marola do e tomando uma. Quando já estava dando seis horas, meti o pé para resolver a questão da minha nova casa.

Guto: Bem-vindo ao seu novo lar! - Observei cada canto da casa, é daora. Espaçosa e arrumada. Não tem porta caindo aos pedaços, um rato morto do canto da sala e um colchão imundo no meio do corredor.

Os imóveis são todos novos, as paredes são pintadas entre o branco e o azul. Dois quatros nas parede um lustre enorme no teto. Uma televisão de quatro polegadas e um sofá retrátil. Logo atrás tem a divisão da cozinha e a sala, uma peita que vai para lavanderia e um corredor que vai para os dois quartos e um banheiro.

Siqueira: Não precisava disso tudo...

Guto: Que isso, irmão! Eu já disse, tudo do bom e do melhor! - Concordei. - Amanhã tu trás tuas coisas, fecho? Vou lá, aciona qualquer coisa.

Concordei e fiz toque com ele que me entregou a chave. Saiu da casa fechando a porta e eu me sentei no sofá.

(...)

Acordei sentindo minha cabeça rodar, me levantei com cuidado e fui atrás do meu novo quarto. Dormi na sala assistindo televisão.

Entrei no meu banheiro e já fui tirando a roupa para tomar um banho. Depois de minutos debaixo do chuveiro, sair enrolada em uma toalha que tinha aqui, comecei a escovar os dentes e logo sair do quarto quando comecei a escutar batidas no portão.

Sair da casa e andei até o tanque que tinha ali fora, lavei minha boca e corri até o portão com a toalha enrolada na cintura. Abri tendo a visão de uma mina.

Ergui a sobrancelha olhando ela de cima abaixo.

- Opa! Satisfação, aí! Camila aqui e vim a mando do Guto. - Ele sorriu e ergueu a mão com uma sacola. - Aí tem uma roupa e algumas coisas necessárias para sobre pelo menos seu primeiro dia aqui na Maré.

Peguei a sacola.

Siqueira: Valeu aí... Mas não precisava.

Camila: Hum... Bom, ele mandou e eu fiz a boa. Seja bem-vindo! - Agradeci e ela saiu correndo até uma moto, onde puder ver um menor na repousa. Balancei a cabeça e entrei pra dentro de casa.

(...)

Eu já fiz tudo que tinha pra fazer. Trouxe minha roupas pra casa e algumas coisas que tinha lá que vou precisar. Nem dei moral para a Clara, na verdade, nem sei quando tá a dondoca.

Agora estou aqui na praça observando o movimentos com os caras.

Coringa: Acho certo não, mas se tu tá dizendo, quem sou para dizer alguma coisa contra. - Soltou a fumaça do cigarro.

Queiroz: Acho certo também não.

Ladrão: Vocês não tem que acha nada não, tendeu?! Bagulho meu!

Siqueira: Comentou porque então?

Ladrão: Ih... Novinho na área, tu não vai entender não. - Desviei olhar para a rua, vendo a Luanne e a menina de hoje mais cedo, Camila. Elas estão subindo pra praça na maio tranquilidade enquanto conversam. Logo as garotas sentaram em um banco de  frente a quadra, a Luanne olhou ao redor e logo seu olhar parou em mim aqui na esquina.

Encarei ela que não desviou o olhar e sim sustentou. Levantei meu olhar osravi céu e a Lua estava bonita. Olhei para ela novamente, fazendo a mesma ri e morder o lábio.

Sorri de lado e balancei os ombros vendo ela ser vira para frente rindo.

Guto: Tá rindo do que seu lascado? - Chegou falando.

Minhas Memórias Where stories live. Discover now