capítulo 43

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Luanne Araújo 📖

Mel e seus lindos seis meses. Os dias passaram tão rápido, que nem me dei conta que o ano já está acabando.

Camila: Vamos festejar, mi gata... - Erguia a sobrancelha para ela que ria. - Estou solteira novamente...

Luanne: Como?!

Camila: Isso mesmo que você ouviu. Larguei o Guto, cansei de pagar de fiel e ser taxada como só uma.

Luanne: Tu tá certa sobre isso, garota?!

Camila: Tô... - Segurei o riso e neguei com a cabeça na hora. Estamos na praça fazendo nada. Hoje é sábado e como de costume, sempre vinhemos aqui para tomar um açaí ou bate perna.

Mel está sentadinha no carrinho brincando com seu brinquedo. Soltei um riso. Pô, olha só, garota esse dias sabia nem raciocinar direito, agora tá aqui. Sentada, toda bonitinha, brincando. Papo reto, tempo tá passando rápido demais.

Camila e Guto brigaram, como sempre. Mas dessa vez até me assustei, garota tá evitando o cara mermo. Está nem olhando na cara, dizendo ela que terminaram o que nem tinham esclarecido direito. Olhando de fora assim, até pensa que é bagulho sério. Mas namoral, quem é de dentro, convive com ela a cota. Sabe que daqui a pouco estão juntos de novo.

Mas não julgo minha amiga, Guto é meio lerdo. Acha que só porque não estão pegando mais ninguém, que já disseram que se amam, estão namorando. Pô, Camila gosta de coisaa fofas, demonstrações de amor e pá.

Ratinho: Cara é essa, menina? - Chegou com os caras e eu vi a Camila cruzar os braços estressada.

Camila: Encher não, Ratinho! - Ela ficou bicuda e eu soltei um riso.

Tauan: Tá grandona, tu em... - Mexeu com a Mel que sorriu. - Lindona ela...

Siqueira puxou uma cadeira e sentou do meu lado. Sorri para ele que colocou o braço apoiando na minha cadeira.

Siqueira: Suave?

Luanne: Sim. Como está a perna?

Siqueira: Bem demais, pô... - Depois que o Siqueira caiu de moto, o cara deu um tempo em fazer manobras com a moto dele. Mas ontem mesmo inventou de fazer sei lá o que, e caiu. Mas só ralou mesmo.

Luanne: Ok... Tomou o remédio direitinho? - Ele concordou.

Siqueira: Como você está? Como foi lá a consulta?

Tive que levar a Mel no pediatra, ela tava meio mal. Mas está tudo bem com ela, menina tá forte.

Luanne: Garota está bem... Só precisa de sol. - Soltei um riso vendo ela com o bonezinho rosa na cabeça.

Biel: Cole, fiote! Trás aí pá nós! - Chamou um carinha com a bola. - Cadê os menor?! Bora um fut rapidão!

Nossa tarde foi assim. Os meninos jogando bola e eu, Camila e Mel olhando as coisas deles e morrendo de rir com a palhaçadas no meio do jogo. Guto chegou tempinho depois, o que fez Camila fechar a cara.

Siqueira tirou a blusa e jogou no ombro fazendo eu viajar no seu corpo definido cheio de tatuagens.

Camila: Que paraíso você tem em mãos... - Murmurou e riu. Seu olhar está no Guto, mas depois que percebeu que eu olhava, desviou o olhar.

Sorri e logo o Siqueira correu na minha direção. Ele colocou a blusa no carrinho e deu um cheiro na Mel que ficou toda bestinha. Olha só...

Siqueira: Segura aqui pra mim. - Ele tirou o relógio e eu peguei. - Te falei que tá gatona hoje...

Levantou meu queixo e eu sorri de lado. Siqueira se inclinou e deu um selinho demorado fazendo eu me assustar.

Biel: DEIXA DE MELAÇÃO, SIQUEIRA! ANDA LOGO! - Ele sorriu de lado e eu pisquei lentamente. Observei corpo músculo correndo de volta para a quadra. Os cara começaram a zuar ele e eu olhei para a Camila que ria.

Camila: Então tá, mana... Então tá. - Meu olha logo foi para trás dela. Onde está o Samaritano e o Sandro, mas o tal do Malote.

Samaritano está me encarando, sorri sem graça e olhei para frente. Onde Siqueira está olhando na direção que eu olhava, com um sorrin do canto da boca. Franzi o cenho e olhei para a Mel que resmungava.

Logo o jogo acabou, time do Siqueira ganhou e eu nem fiquei surpresa. Os caras joga mesmo, principalmente Guto e Siqueira.

Os meninos saíram para ir atrás de bebida e o Siqueira veio na minha direção, enquanto o Guto ia onde estava o Samaritano.

Siqueira todo suado, morrendo de cansando. Sentou nas minhas pernas, o que fez eu me irrita e tentar tirar ele de cima de mim.

Guto vinha na nossa direção com os caras, mas nem tava me importando.

Luanne: Sai de cima de mim, Siqueira! Tu tá todo suado, que nojo! - Ele riu e se jogou para trás fazendo eu gritar. - Siqueira!

Guto chegou com os caras e eu tentava tirar o Siqueira de cima de mim.

Luanne: Eu vou ter matar! Sair de cima de mim, seu... Ah, que ódio! Pô, vey...

Siqueira me olhou por cima do ombro com aquele bendito sorriso.

Siqueira: Calma, amor... Deixa de caô, tô nem suado. - O amor puxado, rouco e grosso me fez calar a boca e o encarava. Siqueira olhou para frente e eu ainda tentava raciocinar o que ele tinha acabado de dizer.

Meu olhar caiu no Samaritano, onde ele está ade braços cruzados de cara fechada. Siqueira está falando com os caras e ainda estava na parte do amor.

Senhor...

Depois me toquei, meti o tapa na costa do Siqueira. Onde ele gemeu de dor e se levantou.

Siqueira: Caralho, Luanne! - Ele me olhou incrédulo.

Luanne: Tá todo suado, moço! - Fechei a cara cruzando os braços fazendo ele me olha serinho, puto. O pessoal rindo e nós se encarando na maior cara fechada.

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