capítulo 18

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Luanne Araújo 📖

Observei o Siqueira senta do meu lado enquanto eu massageava a barriguinha da minha filha que resmungava.

Mel já sentiu cólica, mas foi coisa de dois dias só... Mas a menina resolveu ficar malzinha dessas dois dias atrás, e hoje está pior!

Siqueira: Ela não dormiu? - Neguei sem saber o que fazer.

Luanne: Ela vai me deixar louca... - Choramiguei. - Eu já fiz de tudo! Já coloquei compressa de água morna, coloquei deitada para cima e fiz massagens nas pernas... Agora na barriguinha... Já dei o remédio... Mas ela não se acalma de jeito nem um!

Siqueira: Já tentou pele a pele? - Encarei ele. Siqueira está vestido em uma bermuda preta, está sem blusa o que deixa todos seus músculos a mostras. Ela passou a mão do cabelo que está um pouco molhado. - Deixa eu tentar...

Luanne: Como é isso?

Siqueira: Tirar o coberto... - Tirei o coberto da Mel que estava do de fralda e um short. Ele pegou ela e se levantou, Siqueira ajeitou minha filha colocando ela com a cabeça do meio do seu peito com a barriguinha colada com a sua. Ele começou a se balança de um lado para o outro e eu só fiquei observando ele nina ela que foi se acalmando aos poucos.

Por um momento, eu me hipnotizei por essa cena. Me encostei no sofá só observando calada. Só sei que uma horinha depois, Mel dormiu e eu comemorei.

Ele sentou no sofá com cuidado e deitou. Coloquei um pano sobre eles e me ajeitei ali no canto.

Luanne: Como você sabia disso... Como eu não me lembrei isso?!

Ele riu.

Siqueira ficou calado por um tempinho e logo me olhou.

Siqueira: Coisas da vida...

(...)

Luanne: Me diz aí, Siqueira. Porque veio embora tão cedo?

Siqueira: Duas da manhã é cedo?

Luanne: Eu acho!

Siqueira: Tatiana deu uma de louca por meu lado.

Luanne: Uma de doida, como assim?

Siqueira: Uma mina veio de papos pra cima de mim... Dei bola já que estou solteiro... Mas nem um momento quis ficar com ela já que estava com a Tatiana ali. Só passei meu número e vapo. - Soltei um riso fazendo ele me olha. - Qual foi?

Luanne: Nada não! Continua aí!

Siqueira: Aí pô, Tatiana veio metendo marra e eu só observava. A garota pra provoca, beijou o canto da minha boca e saiu rebolando... A Tatiana ficou puta e começou a gritar comigo e eu só mandei ela cala a boca  já me estressei logo e vazei.

Luanne: E ela vai vim de pé?!

Siqueira: Vim na moto do Guto...

Luanne: Ah... A menina pelo menos era bonita?

Siqueira: Branquinha, cintura fina e cabelo batendo até a bunda... Lisos...

Luanne: Pelo amor de Deus! - Siqueira me olhou. - Branca?! Cabelo lisos!? Sério isso?

Siqueira: Qual foi?! Que que tem?!

Luanne: Pô, cês homens só gostam de brancas, né? Papo reto!

Siqueira: Ih...

Luanne: Já pegou uma preta de verdade, Siqueira?!

Siqueira: Já...

Luanne: Então ela não fez direito!

Ele soltou um riso.

Siqueira: Então como é que é, Luanne? Como uma preta de verdade faz... - Isso mexeu comigo... Encarei ele e cocei minha nuca. - Ué? Calou aí...

Luanne: Uma hora você descobre... Com outra...

Siqueira: Mas não quero outra! Quero descobri por você... - Encarei ele que sorriu.

Por um minuto esse sorriso me levou além... Senti minha barriga revira e quando percebi, cheguei mais perto do Siqueira que ainda está deitando do sofá, mas sei a Mel no seu colo. Eu coloquei ela no outro sofá.

Ele se levantou e eu me sentei ao seu lado. Engoli em seco percebendo que
ele se divertia com a situação. Fiquei no meio das suas pernas sentada nas minhas. Encarei seu rosto por inteiro vendo o seu olhar na minha boca.

Levei minha mão até sua nuca e arranhei de leve.

Senti a mão dele na minha cintura me puxando pra mais perto. Levei minha mão até suas bochechas e segurei trazendo seu rosto mais perto.

Luanne: Siqueira... - Murmurei seu nome e colei nossas bocas. Dei vários selinhos nele que só observava e seguia meus passos, mordi seu lábio puxando e logo desci os beijos pelo seu rosto até o pescoço. Dei uma mordida de leve e quando percebi, já tinha feito um chupão ali.

Me ajeitei sentando no seu colo. Levei minhas mãos até sua barriga e comecei a arranhar enquanto brincava com sua boca.

Siqueira: Qual foi... Quero sentir seu gosto!

Luanne: Calma... - Mordi a ponta da orelha. - Não é assim que funciona...

Ele puxou meu lábio e eu sorri me afastando dele que me encarou com os olhos baixos e os lábios inchados.

Minhas Memórias Where stories live. Discover now