capítulo 54

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Luanne Araújo 📖

Siqueira beijou meu pescoço e eu me afastei dele que soltou um riso.

Luanne: Você é muito chato, sério...

Siqueira: Qual foi, Luazinha. Nem fiz nada, pô! - Olha que cínico, vey!

Luanne: Claro... Nem parece o garoto cheio de fogo agora a pouco. - Ele sorriu de lado e colocou as mãos no bolso da calça me observando. Terminei de fazer a mamadeira da Mel colocando na mochila.

Siqueira: Cadê tua amiga, vai trabalhar hoje não?

Luanne: Camila está meio pra baixo esses últimos dias por causa do Guto.

Siqueira: É, mas tá ligada. - Concordei. Sei do que ele está falando, do pedido de casamento.

Luanne: Eu sei, mas pô... Não acho que isso será necessário, Siqueira. - Apontei para a porta me referindo a Camila.

Siqueira: Mas não tem o que fazer não, gatinha. Bagulho deles, sacô? Guto quis assim, ela terminou então...

Sorri de lado pelo o apelido, mas logo peguei a mochila entregando para ele.

Siqueira: Vai mermo trabalhar hoje? Tô de folga... Nós podia passar o dia juntos fazendo altos nada!

Luanne: Bem que eu queria, mas não tem como eu fazer isso. Os meninos precisam de mim de algum jeito.

Ele revirou os olhos e eu sorri deixando um selinho nos seus lábios. Saímos da cozinha indo para a sala onde está a Camila e a Mel. Mel está brincando no chão, aprendeu a engatinhar e tá nessa já. A garota toda arrumadinha, não perdeu tempo em ir até o Siqueira que colocava a mochila no carrinho de bebê.

Siqueira: Iai... - Ele comprimentou a Camila que sorriu de lado balançando a cabeça. Mel foi pega no colo e eu peguei minha chave.

Luanne: Certeza que não quer ir com nós? Siqueira vai passar o dia enchendo meu saco na barbearia e você pode ficar lá com nós.

Camila: Está tudo bem, Luanne. Preciso de um momento assim, sozinha, comendo besteira e refletindo sobre a vida amorosa...

Olhei para o Siqueira que deu de ombros saindo com o carrinho com a Mel.

Luanne: Ok... Qualquer coisa me ligar. - Ela concordou e eu sair de casa. Logo seguimos nossos caminho, hoje formos de pé, diferente das últimas vezes. Moto do Siqueira deu um b.o, então...

Algo chegar na barbearia, fiz o Siqueira abri.

Leonardo Siqueira 💪🏽

Luanne me mandou mensagem agora a pouco dizendo que tava na padaria comendo, e como tava atoa, resolvi brotar lá na garota.

- Aqui seu café, Luanne... - Entregou para ela que sorriu agradecendo.

Luanne: Calma aí... Pode me ver um sonho também, por favor!

- Que isso, dona... É pra já que eu faço esse sonho se realiza. - Ergui a sobrancelha chegando mais perto da mesa.

Siqueira: Ae, vagabundo! Dando idea na minha mina, xará?! - Parei na frente do cara que ficou até sem cor. Escutei o riso da Luanne.

- Que isso, pae... Tava só brincando. Todo respeito aqui...

Siqueira: Então vai, caraí! Se adiantar no bagulho, xará! Tá fazendo o que aqui ainda! - Ele saiu quase correndo e eu olhei para a Lua que tomava o café dela calada, só observando. Me sentei na sua frente e cruzei os braços.

Luanne: Precisa fazer medo no cara? - Coloquei a pistola na mesa por está incomodando demais na cintura.

Siqueira: Ih... Tava gostando do cara dando idea pá tu, Luanne?! Se liga...

Luanne: Por favor, né... - Sorri de lado.

Siqueira: Cadê Mel?

Luanne: Deve estar por aí com o padrinho dela... - Logo o cara chegou com o pão da mina.. Cabeça baixa, sem dizer nada. Jeitinho que eu gosto! Observei ele saindo com a bandeja nas mãos e o pano no ombro. - Não volto mais aqui... Que vergonha!

Siqueira: Vergonha do que, pô! Cara dando idea pá tu e eu só coloquei o mano no lugar dele!

Luanne: Ciúmes? - Ele sorriu.

Siqueira: Que ciúmes o que, pô! Só tô cuidando do que é meu...

Luanne: Oh... Que fofinho! Eu sou sua, então?

Encarei ela.

Siqueira: Bestona tu, em. - Ela revirou os olhos voltando a comer. - Mas ae, mas tarde tem pagode, vai brotar?

Luanne: Tu vai?

Siqueira: Tava pensando em da uma passada lá, sacô?

Luanne: Hum...

Siqueira: Qual foi?

Luanne: Pode ser. Mas não vou ficar muito tempo não, estou cansada demais.

Siqueira: Passo pra ter buscar então.

Minhas Memórias Where stories live. Discover now