Siqueira: Porque agora? - Ele ergueu a sobrancelha sem entender e eu neguei com a cabeça. - Porque agora, Marcos?!
Malote: Ou... Tá maluco?! O que deu em você?!
Siqueira: Ontem, Luanne disse que o nome do pai dela era Marcos. Mas sabe o engraçado, é o fato de tu tá aqui, nesse morro, na casa da mãe dela e ainda por cima tentando se aproximar da minha mulher como se não quisesse nada! - Falei puto e ele olhou para abaixo passando a mão na cabeça. - Eu falei, porra! Eu disse que eu iria descobrir o que tu tava aprontando!
Malote: Siqueira...
Siqueira: Quando vai contar pra ela?
Malote: Não posso...
Siqueira: Tá de sacanagem...
Malote: Isso vai além de mim, porra!
Siqueira: Claro! Quantos filhos você tem abandonados por aí?! Três?! Cinco?! Mil?! Ah, qual é, Malote!
Malote: Olha, Siqueira... Tô ligado que tu tá junto com a garota e que protegê-la. Então é melhor tu deixa isso baixo, sem estresse e que tudo fica mec. Tu não tem nada ave com isso, é minha parada! Eu decido se vou contar ou não! - Ele apontou o dedo na minha cara e só concordei os boladão.
(
...)
Luanne está toda animada na minha frente, não sei o que deu na garota não. Mas acordou toda pra baixo, do nada, ficou alegre e animada pro dia.
Malucona!
Siqueira: As paradas estão tranquila, menor. Tem que se preocupar com nada não, sacô?!
Guto: Hum... Os armamentos tão chegando aí. Coisa bom mermo, tô até vendo. Se esse resgate do mano Filipado não dê certo já sabe o porquê. - Concordei com a cabeça observando a Luanna comer calada.
Siqueira: Mas qual foi daquela parada lá? Briga de que?
Guto: Ah, pô. As minas brigando por causa de rola, mano! Da não, pô. Cada dia que passar acontece mais alguém coisa pra me infernizar. Vou te que começa a cobrar mermo, sacô? Bagulho de corta pela raiz, fi.
Siqueira: É, pae. Mas eu já te meti o papo, tentar avisar duas vezes não dá certo não. Avisa a primeira pra geral, não entenderam. Mostra na prática pra ver se fica fixado na mente.
Guto: Tô ciente disso aí... Vou começa a descer o cacete em todo mundo! Geral mermo!
Siqueira: Ae, Luanne! Tu tá comendo morango com sal mermo?! - Perguntei vendo ela mordeu o morango depois de coloca sal.
Luanne: Sim... E isso é muito bom! Quer?! - Ela esticou a mão e eu fiz cara de nojo me afastando.
Siqueira: Oh, nojeira... - Guto riu negando com a cabeça.
Luanne: Que?! Tava com vontade ué.
" Clara: Que?! Eu tô com vontade de comer sabão, Siqueira! Desejo de grávida! "
Guto: Tu é muito nojenta, mulher! Depois que passar mal aí, não reclama...
Luanne: Aí cara, me deixa!
Ele riu de levantando.
Guto: Vou meter o pé... Monte de coisa pra fazer, demora não, papo reto! - Concordei fazendo toque com ele. Guto beijou a testa da Luanne e saiu andando.
Olhei para a Luanne que comia os morangos na maior paz. Logo meu olhar foi lá pra fora, onde Malote passava com os caras e a mãe da Luanne.
Siqueira: Eu já conheceu teu pai, Luanne?
Ela me olhou mastigando e negou com a cabeça.
Siqueira: Tem vontade?
Luanne: Na real? Não... Sei lá, pô. Se ele quisesse mermo conhecer a filha, teria vindo a muito tempo. Minha mãe sempre disse que ele sabia onde morávamos, onde eu estudava e quem era eu. Então, nunca veio porque não quis. E eu gosto assim, nem estresse. Mesmo uma coisa pra pensar.
Siqueira: Hum... Tendi, pô. - Ela concordou om a cabeça e voltou a comer fazendo eu encher o saco dela pela nojeira. Luanne logo se irritou, soltei um riso e puxei ela pra perto juntando nossas bocas. Mas o gosto do morango com sal fez eu resmungar.
Luanne: Ganhei de presente do Siqueira. - Ela se aproximou de mim e eu segurei sua cintura.
Jaqueline: Escutou, Queiroz?! Siqueira presenteando a mulher dele. - Ela cruzou os braços e Queiroz olhou para ela de canto de olho.
Queiroz: Se tu tem algo pra dizer, pode falar! - Soltei um riso e neguei com a cabeça. Bailão, pai. E como não tinha nada pra fazer, trouxe mulher pra dá uma palmeada no lugar comigo. Mas já já meto o pé com ela, tô afim de fazer amor hoje.
Story de @leosiqueira:
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