Capítulo 57

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Luanne Araújo 📖

Luanne: Me sinto mal pela a Tatiana, sabe? Tipo, a gente era próximas. E do nada eu apareço contigo, o cara que ela gosta.

Siqueira: Próximas?! Que eu saiba, tu só falava com ela as vezes, quando a Camila juntava em algum pagode ou bar por aí. Guto me meteu o papo, Luanne. Tatiana só se aproximou de tu por causa de mim, por eu viver pra cima a pra baixo com o Gustavo e tu tá sempre junto. Ela resolveu se aproximar!

Luanne: Mesmo assim! Ainda me sinto mal!

Siqueira: Sente mesmo, boba! Vai sentindo aí que na primeira oportunidade que ela tiver, a menina vai querer sentar pá mim!

Encarei ele com a cara fechada.

Siqueira: Tu entendeu!

Luanne: Ok, Siqueira...

Siqueira: Qualé, minha nega... Não vamos bater cabeça com isso, papo reto!

Luanne: Eu só... Tenho medo que você... Ah, mano!

Siqueira: Que eu te troque por ela?! - Desviei o olhar. - Se liga, Luanne! Quando menti o papo pra ti foi na sinceridade, tendeu?! Se eu tô contigo, tô contigo!

Luanne: Porque sempre disse por aí que esse lance de amor, relacionamento não é contigo?! Porque falou que não iria me prometer um amor sincero?!

Siqueira ficou calado por um tempo e logo concordou com a cabeça.

Siqueira: Esse bagulho de amor aí, não é coisa de se conversa aqui , tendeu?

Luanne: Porque?!

Siqueira: Não aqui, Luanne! A história é grande, depois a gente conversa sobre isso, fechô?! - Mordi o lábio e logo sentir as mãos dele no meu rosto. - Confia em mim, amor. Eu vou te contar tudo, só...

Luanne: Ok... Tudo bem!

Puxei outro assunto, e quando dei fé, estávamos na maior agarração. Logo o amigão do Siqueira deu sinal, o que fez a gente esperar alguns minutos. Mas na real, não parava de rir, Leonardo ficou irritado. Mas o que um beijinho não faz. Depois de mais algumas conversas, saímos voltando para onde o pessoal estava.

Camila: Eu sei que agora você namora, mas larga sua melhor amiga é demais!

Leonardo Siqueira 💪🏽

Luanne soltou minha mão abraçando a Camila que mandou língua pra mim. Sorri de lado mandando dedo pra ela.

Guto: Namoral, achei que tinha indo embora!

Siqueira: Tava batendo um papo com a Luanne.

Tatiana: Só um papo?! - Ela soltou um riso em deboche fazendo todos a olharem. Travei o maxilar desviando o olhar para o Guto que me olhou esperando alguma reação minha. - Desculpa... Não queria ser invasiva, sorry.

Tirei a pistola na cintura e apontei para sua coxa, onde eu atirei fazendo a bala passar raspão. O som parou, algumas pessoas se abaixaram, outras começaram a correr e até gritar.

Luanne: Siqueira! - Tatiana no chão, chorando depois de um grito de dor fez eu sorri de lado, debochado mermo.

Samaritano: Pra que isso, Siqueira!

Siqueira: Se mete nessa porra não! - Apontei a arma pra ele. - Essa garota tá de caô pro meu lado faz tempo! Já meti o papo pra tu, filha da mãe! - Senti a mão da Luanne no meu quabril.

Luanne: Abaixa essa arma, Siqueira...

- Então essa é a puta?! - Uma mulher chegou com uma criança no colo e eu logo identifiquei quem é. - Seu filho da mãe!

Samaritano: Valéria?! - Ele soltou a Tatiana e nadou até ela que pegou a garrafa da mesa e começou a jogar toda a cerveja nele.

Valéria: Seu filho da mãe! Meu maldito! Cretino!

Samaritano: Calma aí, cara!

Guto: Mas que merda é essa?! Ou! Já deu de caô no meu morro, porra! - Um menor segurou a garota que tava maluca.

Valéria: Ela! Ela que tava contigo naquele dia! - Apontou para a Luanne que estava todos encolhida atrás de mim, sem entender nada. - Essa puta! Sua vadia! Pegando homem casado!

Luanne: Eu...

Camila: Ou! Calma aí, mina! Ninguém aqui sabia que o Samaritano era casado não!

Valéria: Não se mete!

Luanne: Eu não sabia...

Tatiana: Ela é assim, mesmo... Só pega homem comprometido! - Tá de sacanagem.

Siqueira: Guto... - Falei ele puto que não disse nada, mas fez um gesto que eu entendi muito bem.

Malote: Posso saber o que está acontecendo?! - Chegou cheio de marra.

Siqueira: Desce com as duas pra boca!

Samaritano: Siqueira!

Os caras saíram puxados das duas mulheres, e o Samaritano me olhava com a cara feia.

Guto: O que tá acontecendo é bagunça no meu morro, pô! O cara é casado, deu papo pá Luanne, agora a fiel dele brota e quer arrumar confusão?! Tá de marola, cuzão?!

Segurei o rosto da Luanne que me olhava toda perdida, querendo chora.

Malote: Tu não contou para a garota que tu é casado?! - Ele apontou o dedo na cara do Samaritano. - Quero todo mundo que é envolvido na boca!

Minhas Memórias Where stories live. Discover now