capítulo 25

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Leonardo Siqueira 💪🏾

Tatiana: Não tem nada pra me contar?! - Levantei o olhar tendo a visão da Tatiana de braços cruzados com a pior cara.

Siqueira: Como é?

Tatiana: Não se faz de cínico, Siqueira! Que papo é esse que tu tava de beijinho com uma menina lá embaixo?!

Ah...

Guto: Tatiana, tá gritando porque?! Tá maluca?! - Ele revirou os olhos irritado.

Tatiana: Não de intrometer, Guto! - Ergui a sobrancelha e o Guto me olhou, depois pra menina e soltou um riso.

Quando ele ia levantar a mão, eu impedir.

Siqueira: Sobe na moto calada. - Seus ombros caíram, ela abriu a boca para dizer algo para eu apontei para moto. - Se eu escuta um piu torcer para eu não te matar!

Ela engoliu seco.

Tatiana saiu em direção a moto e eu olhei ao redor.

Guto: Se eu ver na rua, mato!

Sair dali sem dizer nada. Subi na moto e a Tatiana logo depois. Acelerei a moto de uma vez, indo para minha casa.

Siqueira: Desce. - Ela desceu e eu logo em seguida. Abri o portão e mandei ela entrar, quando entrou escutei o latido do meu cachorro e a Tatiana caindo no chão gritando de desespero.

Fechei o portão e observei a cena. Angel está em cima da Tatiana, com os dentes cravados no braço da morena que está a chorar e grita pedindo socorro.

Tatiana: Socorro! Pelo amor de Deus, Siqueira! Tá doendo... - Angel é treinado, e ele sabe que não é pra arrancar o braço dela fora até eu mandar.

Siqueira: Sabia que eu poderia mandar ele arrancar seu braço fora... - Me agachei ao seu lado e seu olhar caiu sobre mim. - Já não é a primeira vez que tu vem querendo crescer pra cima de mim, Tati...

Tatiana: Por favor...

Siqueira: Tu sabe como funciona as coisas... Eu disse que não temos nada! Eu avisei antes de se envolver contigo, é só transar e pá. Vai querer ficar de casalzinho, pode pá. Vou fica, mas não se emociona!

Tatiana: Por favor, manda ele soltar.

Siqueira: Afundar. - Angel afundou os dentes e o grito da Tatiana aumentou. - Esse é o último aviso... Não temos nada! E se depois disso tu ainda querer uma transar maneira, vou tá aqui. Mas não tenta dá uma de doidona pro meu lado!

Me levantei.

Siqueira: Solta, Angel. - Angel soltou ela. Tatiana fechou os olhos ainda soluçando de chorar. - Vaza.

Ela se levantou com dificuldade e saiu mancando segurando o braço, morrendo de chorar.

Siqueira: Quer docinho? - Perguntei pro meu cachorro que latiu. Entrei dentro de casa e fui atrás de algo para comer.

(...)

Estou em esquina da rua fumando um.

Luanne: Tem nem como doar teu pulmão... - Olhei na sua direção.

Siqueira: Chegando essa hora?

Luanne: Yes... - Ela se aproximou fazendo eu fita todos seus passos.

Siqueira: Suave?

Luanne; Sim...

Siqueira: Hum...

Luanne: Matou alguns hoje?

Erguia a sobrancelha fazendo ela soltar uma risada.

Luanne: Tu é traficante, pergunta besta...

Siqueira: Chegou no teu ouvido? - Ela murmurou: "hum?" - Tatiana tá viva, pô. Povo fala demais...

Luanne: Tatiana? Tá falando do que?

Soltei um riso negando com a cabeça.

Siqueira: Vai nessa...

Luanne: Que?! É sério, o que aconteceu?!

Siqueira: Nada demais, pô. Só Tatiana que se machucou.

Luanne: Se machucou?! Meu Deus...

Siqueira: É, pô. Tava nós andando de boa e pá, aí veio um cachorro e mordeu ela. Foi uma luta que tirar o auau de cima dela. - Ri só de lembrar. - Cachorro maluco...

Luanne: Você tá rindo?

Siqueira: E tu quer que eu faça o que? Chore?! - Comecei a ri.

Luanne: Isso é errado. - Ela riu. -  Mas ela tá bem?

Siqueira: Vou descobri amanhã se ela vim atrás de mim. Mas pô, deve tá né. Sei lá... Nem o cachorro tava aguentando ela.

Luanne: Se você não aguenta ela, porque fica com ela?

Siqueira: Porque ela faz um boquete daora. - Luanne fez careta. - Isso é lei. Se o cara não te dá moral, mas não te larga fácil. Deve se porque tu é boa de se manipulada, e faz um sexo gostosinho.

Luanne: Sexo gostosinho?

Siqueira: É pô... Não tô falando aquele sexo que a mulher amassa na cama que tu vai além. E sim aquele que os cara manda mensagem a qualquer hora e a mina vai sem ao menos te amor próprio. Aí ele faz do jeito que quer, não dá prazer pra garota e trata mal ela no final.

Luanne: E você é um desses?

Siqueira: Não... Meu hobby é outro.

Luanne: E qual seria?

Encarei lá de cima a baixo.

Siqueira: Minha casa e bem ali. Bora lá descobri... - Ela começou a rir e eu sorri de lado.

Luanne: Não vou dá pra você.

Siqueira: Fiquei até triste.

Luanne: Não hoje... - Ela piscou e soltou um riso saindo andando.

Siqueira: Amanhã?! - Gritei.

Luanne: Será?!

Mas que mulherzinha...

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