1x13: aliens in the spaceship

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— Merda... — ela gemeu de dor, um pontada na nuca.

Ela abriu os olhos, mas tudo ainda estava muito escuro. Começou a tatear ao redor, o pânico a consumindo quando começou a perceber que estava em um espaço pequeno. Sua mente foi acordando, e o único som além de sua respiração era uma música.

— Onde... onde estou?

Ela encontrou um volante e percebeu estar em um carro. Começou a acender as luzes do painel. A música vinha de uma estação de rádio. Acendeu a luz interna do carro, colocou a mão na nuca. A pele parecia queimada.

Olhou para o lado. No bando do passageiro seu celular de trabalho estava desmontado. Tentou abrir a porta do carro, mas ela nem ao menos saia do lugar. A janela estava escura completamente. Começou a abaixar o vidro devagar, e foi surpreendida pela terra entrando no carro. Subiu rapidamente ao se dar conta do que estava acontecendo.

Sua respiração começou a ficar ofegante a medida que ela se lembrava das últimas horas. Desligou o rádio, passou as mãos pelo rosto, tentou não entrar em pânico com tudo isso.

— Respira... — ela falou para si mesma.

Um gemido baixo foi escutado do banco de trás. Giovanna olhou rapidamente, se esperando com um Robert muito sonolento. Ela pulou para trás, sentando ao lado dela, observando as pernas que estavam no banco. Robert tinha um ferimento extenso na região tibial. Olhou para ele novamente.

— Você está bem? Robert, suas pernas...

— Onde estamos?

— Fomos enterrados vivos. Ele nos pegou.

48 horas antes

Giovanna sentia a cabeça rodar, o corpo amolecer. O beijo era tão intenso que ela teve medo do que poderia vir depois. Sempre soube que ele seria bom, o porte dele, a segurança, o jeito, tudo exalava uma sensualidade que ficava escondida depois do terno e das normas do FBI, além de todo puritanismo religioso.

Sua saia saiu do lugar, subindo até se enrolar em sua cintura. Não deveria ter se movido tão fácil assim, mas o tecido deve ter ficado com receio de ficar entre Alexandre Nero e seu objeto de desejo. Ele lhe apertava em todos os lugares certos, tinha com ele uma vontade quase animal, seu suspiro era quente, daqueles que da tesao só de ouvir.

Giovanna afastou a boca para recuperar o fôlego, ele aproveitou disso para descer a boca em seu pescoço, chupando a pele na pressão exata para não lhe deixar marcada.

Quando a mão dele encontrou seu seio por cima da camisa e o aperto, ela jogou a cabeça mais para trás, se entregando quase como um banquete, daqueles recheados e cheios de luxúria digno que qualquer tragédia gregas.

— Inferno, Giovanna... — ele gemeu contra a sua pele, empurrando-se entre suas pernas.

Ela gemeu mais alto, se agarrando no blazer branco.

— Tira... tira minha camisa. — ela pediu com a voz rouca.

Nero a segurou pela pescoço, se afastando apenas o suficiente para a olhar profundamente. Ela era uma visão, completamente ofegante, completamente vermelha e completamente dele.

— Tem certeza?

Ela apenas acenou que sim. Alexandre se afastou dela e tirou o blazer e quanto Giovanna chutava os saltos para longe. Ela tinha as mãos apoiadas na mesa, as pernas abertas e ele podia ver a calcinha branca que ela usava. Molhada.

Foi até a porta dela e trancou. Abaixou todas as persianas. Quando a olhou novamente ela estava se tocando.

Merda, se não era a mulher mais gostosa do mundo.

Parts of the WholeOnde histórias criam vida. Descubra agora