2x10: there's a hole in my heart thats missing you

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Robert abriu a porta do motorista para olhar melhor a posição em que o homem se encontrava.

— Ele foi morto em outro lugar e colocado aqui. — ele a olhou. — Vamos levar para o laboratório.

Giovanna o repreendeu com o olhar. Primeiro a evidência, agora um corpo?

— É óbvio que o coveiro matou esse cara, ele devia ter provas úteis.

— Tirar um corpo de cena do crime?

Eles ouviram um carro cantar ao lado deles, parando rapidamente. Viram dois homens de terno e depois mais dois carros de perícia.

— Seria uma péssima ideia. — ele falou ao descer do carro. — Se afastem daí, por favor. Agente Henry.

Giovanna olhou para Robert preocupada, e sentia o coração com a simples possibilidade de terem envolvido a polícia. E na sua mente só uma pessoa poderia ter feito isso.

Lívia.

— O que vocês faziam aqui? — o federal perguntou depois dos perigos tirarem o corpo do carro.

— Já dissemos, viemos para uma entrevista. O Veiga estava escrevendo um livro e queria nossa opinião.

— Às 5 da manhã?

— Era um café da manhã na praia. — Robert respondeu logo.

— Estava nos seguindo, agente? — Giovanna perguntou séria.

— Sim, Dra. Antonelli, eu estava. São suspeitos de roubar provas, estarem aqui não ajuda muito.

— Ele estava sendo vigiado? — Robert perguntou certeiro. — O FBI fez um ótimo trabalho, devo dizer.

— Parece que ele estava com a prova. Podemos ir agora? — Giovanna perguntou logo.

— Por que não? — Robert ironizou. — Eles estão nos vigiando mesmo.

Alexandre sentia seu corpo subir a medida que a água subia. Estava chegando perto da passarela, e seria o suficiente para ele alcançar a outra porta que tinha visto antes. Olhou para o lado e viu Parker com ele o tempo todo, e a essa altura não ligava nem um pouco se estivesse alucinando.

Nero alcançou a passarela logo que o nível da água aumentou.

— Você era a companhia certa em situações difíceis. — se ouviu falar para o jovem.

— Você nunca disse isso, Major. Só resmungava e me mandava pegar café. — Nero se aproximou da outra parte. — O que faz pensar que essa porta é melhor que a outra?

— A diferença é se vou morrer afogado rápido ou bem devagar.

Continuava a tentar abrir a porta, ele ouviu um barulho na água. Logo o menino voltou com alguma ferramenta. O soldado se aproximou de Nero e colocou a barra de ferro na porta. Alexandre observava aquilo sem saber mais se era real ou não. Talvez já estivesse morto, e sua tentativa de escapar seja lá que lugar fosse esse era uma tentativa de negar a morte.

Fazendo força, e de repente aquilo estava muito mais leve com a ajuda de Parker, conseguiram abrir a porta. Nenhuma água saiu, o que era bom. Nero olhou para Parker.

— Pronto. Venha, entre.

— Pessoas reais primeiro.

Nero agarrou o jovem pelo uniforme, empurrando ele para dentro daquele outro lugar.

— Vamos logo antes que eu mude de ideia e te deixe aqui. — ele o empurrou para dentro.

O toque pegou Nero de surpresa, que ficou olhando para a própria mão e ao redor. Sentia uma dor na nuca e se passasse o dedo tinha certeza que ia arder. Não precisava ser um gênio para perceber o que tinha acontecido, e em teoria era para ele estar dentro do brinquedo dos Beatles até agora. Seguiu logo o soldado antes que a água chegasse até ele, e fechou a porta com firmeza, fechando o compartimento.

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