Por amor - FreenBecky G!p

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No dia seguinte...

 

Angeles Pov

Hoje o dia estava lindo, aproveitarei para andar um pouco com meu cavalo. Olho para o lado e meu marido ainda está dormindo, vou sair antes que ele acorde. Já que o médico pediu para não fazer esforço ou qualquer atividade que pudesse colocar minha vida e do meu filho em risco... mas andar de cavalo seria?..... Claro que não bobagem minha.

Coloco minha roupa de montaria e sigo para o estábulo, ouço um cochicho vindo os capatazes e vejo que um deles é o González capataz do meu marido, resolvo chamá-lo para questionar o que falavam.

– Bom González, que burburinho é esse entre vocês?

Ele tinha uma postura de homem que não valia nada e sentia que ele me olhava com malícia... ter um capataz rendido por mim não seria uma má ideia, ele era mais novo que meu marido, era mais forte, bem viril. Sentir seu olhar pelo meu corpo e logo chamo sua atenção para que ele me responda.

– Bom Patroa. Estávamos falando do quase embate que o outro capataz teve com a patroa Rebecca.

– Como assim? Me explica isso direito.

– Um dos capatazes presenciou ele discutindo de quase rosto colado com sua cunhada. E tudo por conta daquela selvagem gostosa.

Não conseguir conter, revirei meus olhos por saber que aquela imunda está sendo motivado de confusão em minha fazenda.

– Obrigada pela informação. Agora pode se retirar.

Me mantenho parada vendo ele se afastar depois de acenar com seu chapéu que retiraria.

Preciso tirar essa selvagem de perto da Rebecca e daquilo de San Martin.

Sigo em direção ao estábulos e logo encontro minha querida cunhada.

– Rebecca ainda bem que te encontrei. Você não tem zelo pelo nosso nome?  Como você fica discutindo com empregados por conta daquela selvagem imunda.

Rebecca veio em minha direção como se tivesse possuída, seus olhos vermelhos e seu rosto da mesma cor, sentir sua força em meu braço e seu rosto próximo ao meu.

– Já disse para não chamar minha futura esposa assim. E não.. não me importo nome é feito apenas para mãe chamar. Como não tenho mais mãe não me importo. – Ela apertou mais meu braço antes de soltar e sair dali. Não tive reação em respondê-la, nunca a vi daquele jeito.

Essa imunda está fazendo a cabeça dela, deve ser a sujeira que já tomou conta do seu cérebro. Deixarei esse assunto para depois, Richie saberá desse apertão.

Vou em direção ao meu cavalo e o preparo para logo montá-lo e sair dali para curtir o dia.

Assim que saio do estábulo, sinto que o sol estava mais forte que antes, eu devo ter demorado mais do que o normal para montar, mas um pouco não fará mal. Logo começo a galopar e logo veio em minha cabeça que não tinha comido nada naquela manhã, o balançar do cavalo e o sol forte em minha cabeça fazem minha visão ficarem meio turva e ao longe escuto chamarem meu nome, minha vista escureceu... não vi mais nada.