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Oie voltei. Nesse Cap teremos a Pov da Rebecca.

No próximo cap, tem a pov da Freen e a volta dela para a Fazenda. Acredito que terminaremos no Cap 61 😅

Sem mais delongas.  Boa leitura.










Rebecca Pov



Hoje faz uma ano que não vejo minha filha, não sei sobre a Freen.


Meu irmão ficou na ilha dourada, antes de sair de lá expulsa como uma marginal deixei um recado com a recepcionista para avisá-lo, mas acreditem não tive seu retorno.


Vocês devem estar se perguntando o que aconteceu nesses 12 meses né? Então, mesmo que seja doloroso, vamos voltar a 1 ano atrás.


Flasback On – 1 ano atrás.


— O que? – Perguntei assustada com acusação.

— Isso mesmo que a senhora ouviu. Esta presa por estrupar a filha da governadora. – o Homem mais velho disse. — Que burrice em minha cara jogadora. – O segundo homem mais jovem falou em seguida, vindo em minha direção para me algemar.

— Me larga! Eu não fiz nada, sou inocente. – Me debati contra o contato do homem fardado.

— Todos dizem isso. – Disse isso com uma cara de tédio me apertando mais.

— Com que provas você tem essa certeza? – Questionei com o tom de voz raivoso.

— Na delegacia você saberá. Agora vamos sem enrolação, quanto mais resistir será pior.

Não tive outra opção a não ceder e ir com eles, que humilhação eu passando pelo Hall do hotel algemada como se fosse uma tarada maníaca. Maldição, tudo demorando como um castelo de cartas.


[...]


Na delegacia me levaram para uma sala, que tinha apenas uma mesa que separava as duas cadeiras, estou sentada em uma delas com as mãos algemadas em cima da superfície metálica.


Minha mente uma confusão, não havia bebido o suficiente para perder a memória. Eu sabia que não tinha encostado nela, estava mal mas não a esse ponto.
Ouvir a porta sendo aberta e logo um homem fardado entra.


— Senhorita Armstrong, uma visita para você. – Falou abrindo a porta dando passagem para a “visita”. Não me surpreendeu que ali entraria nada mais e nada menos que Nita. O policial saiu e ela veio andando em passos lentos até a cadeira.

— Rebecca Armstrong, estrupar a filha da governadora é pedir para morrer sabia. Deixou suas marcas em seu pulso, não pensou nisso?

— Marcas? Pulso? – Droga, porque eu a segurei tentando afastá-la. — Você sabe que isso é invenção da sua filha.  – Meu tom de voz saiu alto e raivoso.

— Cala a boca sua desgraçada. Minha filha quase morreu por sua culpa. Eu deveria mandar aqueles homens entrarem aqui e te dar uma boa surra. – Não falo mais nada, apenas a encaro seria e com ódio.


— Mas vou fazer melhor, na verdade já fiz. – Sinto uma pontada em meu peito e meu pensamento vai em minha filha e na Freen.

— O que você fez? – Ela não me responde de imediato, um sorriso maléfico surge em seus lábios e sinto um calafrio pela minha espinha.

— Capitalles sabe– Ela encara suas unhas sem pretensão. — Falei com o presidente deles, reincidiram seu contrato.

— Que? – Apenas isso que saiu dos meus lábios.

— Eles não ficariam com uma jogadora acusada de estrupo né. E outra, aqui na ilha dourada você está banida e na capital, falei com o governador de lá, então você só embarcará lá e depois seguirá para onde você quiser ir, mas longe desses dois lugares. – Maldição. Ela acabou com a minha vida da pior forma.

— Para que isso Nita? Despeito? A Freen te deixou para ficar comigo, é esse seu ódio? – A vejo levantar e vim em minha direção feito um foguete e logo um gosto de ferro surge em minha boca, a desgraçada me acertou um belo de um soco.

— Cala a sua boca! Você longe do meu caminho – Ela segurou em me queixo, deixando um aperto, aproximando seu rosto a vejo tão perto que sinto seu hálito de menta. —  A Freen será minha. - Ela largou meu queixo com força se afastou em direção a porta. — Jamais ela será sua, posso estar a quilômetros de distância ou em outro planeta. Freen sempre será minha! - Ela para segurando a maçaneta e olha para trás. Logo um sorriso aparece em seu rosto. Me causando um calafrio. — É o que veremos! Pode ficar tranquila que cuidarei da mãe e da filha. Passar bem Armstrong. - Eu grito a xingando, mas ela abre a porta e sai. Desgraçada quer roubar minha mulher e minha filha de mim. Preciso sair daqui rapidamente.


(...)

Por amor -  FreenBecky G!pWhere stories live. Discover now