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Rebecca POV


Uma semana se passou, uma semana do meu retorno, uma semana que minha vida virou de cabeça para baixo, uma semana que perdi para sempre o amor da minha vida.

Os dois primeiros dias após meu retorno passei deitada na cama na mesma posição, não levantei para nada. Meu irmão, mostrando sua preocupação veio ao meu quarto trazendo comida para me alimentar, mas era em vão. Nesses dias, minha vontade era de desistir de tudo para me juntar a Freen aonde ela estivesse.

No terceiro dia, meu irmão foi até meu quarto e me jogou um balde de água fria me fazendo pular da cama, fui pra cima dele e tentei lhe dar um soco, mas estava fraca demais para isso.

Depois disso, voltei a me alimentar e me levantei algumas vezes mas não sair de dentro da fazenda. Hoje completando sete dias que ela se foi, preciso colocar minha vida no eixo. O treinador me ligou para saber como eu estava se estaria apta para o próximo jogo, ali eu vi uma oportunidade de sair desse buraco que a vida me colocou. Ficar desse jeito não a trará de volta e sou nova tenho um futuro pela frente. Tenho certeza que ela não gostaria que eu desiste de tudo e me afundasse.

Preparei minha mala e seguir para o aeroporto, não me despedir de ninguém sair bem cedo. Está ali, naquele lugar sem ela não tinha mais sentido. Richie que me desculpa, mas não voltarei mais aqui. 

[...]

Na capital, seguir diretamente para o hotel sendo recebida por Nop, seu abraço forte e acolhedor me permitiram desabar, não falei nada e ele também não apenas chorei e ele  estava ali sendo meu melhor amigo.
Me afastei do seu abraço e seguimos em silêncio até meu quarto, mas ali ele se sentiu a vontade para falar.


– Você... quer alguma coisa ? - Perguntou ele parado na porta.


– Não Nop, só ficar sozinha mesmo. Depois do treino com sair para procurar uma casa ou um apartamento. – Disse me sentando na cama.


– Vou com você. Eu dirijo.


Apenas assenti para meu amigo e ele saiu do quarto, me joguei na cama e fechei os olhos por alguns segundos e a imagem dela sorrindo veio me visitar, uma lágrima desceu sem ao menos me deixar impedi-la.



Freen Pov


Hoje começo a trabalhar numa casa de pessoal com dinheiro, depois daquele dia que sair da agência dois dias depois eu voltei lá e conseguir uma vaga. A moça que me atendeu me disse que essa família estava procurando uma moça jovem, para a ajudar nas tarefas mais difíceis, já que a emprega atual não consegue mais fazer, seria como uma ajudante dela. Ela não me falou mais sobre eles, apenas me passou o endereço e hoje estarei indo lá.

Desço para tomar uma café da manhã bem reforçado com a Noey.


– Bom dia Noey... o dia hoje está lindo. – Falei lhe dando um abraço


– Menina.. você está muito alegre, fico feliz que aquilo não te abalou por muito tempo.


– Já até esqueci, ela que viva a vida dela. – Mentir, mas ela não precisa saber que aqui dentro guardo uma mágoa e um ódio imenso por Rebecca Armstrong.


Termino meu café e faço um reza antes de sair, me despeço da Noey que me deseja sorte e do pulguento que late em resposta e sigo pela rua até chegar o endereço, não era tão longe como a moça me disse eu andaria um pouco em direção a igreja, depois viraria na rua das mansões.

Atravesso a rua no sinal fechado e tenho uma leve sensação de está sendo observada, mas não olho para o lado, tem muitas pessoas em minha volta deve ser isso. Sigo meu caminho e depois de andar um pouco chego no endereço toco a companhia e logo sou recebida por um senhor muito simpático.

[...]

Entro na mansão e espero alguém vim falar comigo, observo aquela casa tanta coisa bonita e grande a cor é bem clara me perco em tantos detalhes até que um voz feminina me tira daquele transe.


– Mocinha? Está me ouvindo ? – Perguntou a senhora, me fazendo a olhá-la.


– Senhora não ouvir me perdoe... sua casa é muito linda.


– Essa casa não é Minha. É do meu irmão Aon. Estou aqui apenas porque ele não está muito bem de saúde, teve um problema na coluna e está andando de bengala, eu o ajudo em algumas coisas. – Explicou ela.


Seguimos andando pela casa com ela me explicando o que eu faria ali, me apresentou a senhora que trabalhava para eles e pediu para ela me ensinar algumas coisas já que eu não tinha experiência.


Rebecca Pov


O treino hoje foi pesado demais ou meus dias longe me fizeram ficar mais fraca, realmente estava cansada, mas precisava ir em busca de um lugar próprio ficar morando em hotel me deixa desconfortável. Subir para o quarto, tomei um banho e desci para esperar o Nop.

Cerca de vinte minutos depois ele chega, com a maior cara lavada.

– Você disse que desceria um minuto depois de mim.


– Fiquei com sono e acabei cochilando no vaso, desculpa Becky.... prometo te pagar uma bebida hoje e não vou reclamar se você demorar a escolher o lugar. – Rir pelo local onde ele dormiu e dei um tapa em sua nuca, que não podia faltar.


– Vamos logo, quero aproveitar esse horário da manhã para procurar com calma. – Entrei no carro e coloquei meu óculos escuro, Nop entrou e deu partida.


Rodamos em alguns apartamentos, mas nenhum eu gostei sempre tinha algo que faltava ao meu ver. Quero algo que eu vá amar que será meu até quando eu morrer, deixarei para meus futuros filhos que terei. Sou uma mulher viúva agora, preciso começar a dar um pouco de atenção para esse lado da minha vida.

Entramos no carro e seguimos, tinha mais uns dois apartamentos para ver que ficava no centro. Fechei meus olhos por alguns minutos até sentir uma freada que quase me fez bater a testa no vidro, ainda bem que coloquei o cinto.


– EI NOP!!  - Gritei pelo susto.


– Desculpa Becky, o sinal fechou do nada.  – Desculpou-se.


Parei de encará-lo e olhei para frente e vi uma mulher ou um fantasma que é identifica a minha falecida esposa passou em frente ao carro, não tive reação para sair e ir atrás seria maluquice ela está morta. Ela passou em câmera lenta diante dos meus olhos, a seguir  com o olhar e a vi se perde no meio das pessoas.


– NOP... NOP – Chamei a atenção dele.


– Becky, fala... que cara é essa. Você está passando mal. Está pálida.


– Você a viu? FREEN..quer dizer uma moça igual a ela passou na frente do carro.


– Não vi Becky, mas você sabe que é impossível ser a Freen. Pode ser sua mente fazendo você ter alucinações.


– Eu sei Nop, mas se ela não tivesse morta. Poderia jurar que era ela. – Sentir sua mão em meu ombro.


– Eu sei que você sente a falta dela, mas bola para frente. Não deixa sua mente te enganar.


– Você tem razão... vamos voltar para hotel por favor. Depois eu vejo esses apartamentos, isso me deixou abalada. – Sentir meus olhos se encherem de lágrimas.

[...]

Entrei na banheira e me permitir relaxar fechei os olhos e logo aquela moça que eu vi passando invadiu meu pensamento. Eu podia jurar que era a Freen, mas como pode ser possível se ela está morta, morreu com o tio queimada.


Mas...... será que... não Rebecca não viaja seu irmão não faria isso com você.... ou faria. Preciso investigar isso, onde foram enterrados os restos mortais dela? Ou será que queimou tanto ao ponto de virar cinza? Será que ela não conseguiu sair e fugiu de lá? Minha mente me bombardeando com tantas perguntas, afundo na banheira até minha cabeça ficar embaixo d’água, ficou até não aguentar mais e subo.


Preciso parar de pensar isso... vou acabar enloquecendo.


























Eita que nossa Becky viu a Freen ou melhor o fantasma kkkkkkk
Até a próxima.. sexta lanço outro Cap❤️










Por amor -  FreenBecky G!pWhere stories live. Discover now