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Narrador Pov


[Algumas semanas depois]


Depois que se tornou mãe, Freen não pensava em outra coisa a não ser o bem estar da sua filha. A vontade de conquistar o mundo para o seu bem mais precioso não passar nem um terço do que ela passou na infância e antes de vim para capital a força.

Freen era grata por Aon pela ajuda desde o início e a paciência para ensiná-la bons modos e se tornar uma moça de respeito e classe.

Estava na sala com sua filha Lin a quando ouviu Aon um pouco exaltado ao telefone falando com um tal de Bernardo. A mulher seguia atenta para caso o homem se sentisse mal o ajudaria de imediato.

Assim que Aon encerrou o atendimento, Freen levantou-se e foi ao seu encontro.


– Senhor Aon está tudo bem? – Perguntou Freen, recebendo a atenção de Aon.

– Um dos meus negócios não está indo bem, meu sócio quer que eu venda minha parte para ele, para não ter mais estresse. E devido meus problemas de saúde não está aparecendo. – Explicou o homem.

– Eu posso ajudar o senhor indo lá. Para ver de perto se realmente está tão ruim assim. – Ofereceu  Freen.

Aon encarou a mulher a sua frente e por alguns segundos pensou que fosse uma péssima ideia, mas olhando bem ela sendo jovem não teria tantos problemas para lidar com Bernardo.

– Mas sua filha? Ela tem apenas um mês de vida Freen, você a levaria numa viagem? – Questionou o homem preocupado.

Nesse momento antes de Freen responder, esperança entrou na sala.

– Eu fico com essa coisinha linda. E você poderá resolver as coisas para o Aon. – Falou a senhora pegando a Lin do colo da mãe.

Freen olhou para Aon que suspirou antes de sorrir e concordar com a ideia.

– No início da próxima semana você voará até a ilha dourada. Mas antes, preciso lhe ensinar algumas coisas sobre o negócio. Venha... me acompanhe até meu escritório. – Falou Aon levantando com dificuldade sendo seguido por Freen até o escritório.


[...]


Aon explicava sobre cálculos e como funcionava a divisão para os sócios, os valores que eram cobrados no cassino, as promissórias que são utilizadas para emprestar dinheiro para jogos com a garantia de um bem ou bens valiosos. E assim eles seguiram durante o resto da semana, Freen se dividia em aprender sobre o negócio e sua filha Lin que ao passar dos dias se parecia mais com Rebecca. Mesmo odiando sua esposa, a mulher era grata por ela ter lhe dado uma filha linda.

Deu um beijo em sua filha após colocá-la para dormir no berço e se ajeitou para dormir. Freen sentia que ir para outra lugar e colocar em patrícia o que aprendeu com Aon e conquistar sua confiança em seu negócio, abriria uma porta para conquistar o que tanto deseja. Principalmente uma casa para criar sua filha e deixar para ela quando não estiver mais em vida.


[...]

Do outro lado da capital, Rebecca estava em seu apartamento ansiosa para o próximo jogo que seria contra o time da ilha dourada, mas ao mesmo tempo a loucura que estava preste a fazer naquele fatídico dia naquele cassino, invade seu pensamento a deixando apreensiva. A mulher sabia que em caso de vitória, a comemoração seria no cassino e provavelmente a filha da governadora estaria lá. Mas faria o possível para evitar a moça e sair do seu jogo de sedução.

Por amor -  FreenBecky G!pOnde histórias criam vida. Descubra agora