Por amor - FreenBecky G!p

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Voltei como mais uma pedrada 🫠

Freen Pov

Seguir esperando ela aparecer e logo ouvir passos de cavalo continuei olhando em direção ao barulho... com certeza era ela.

Estava posicionada no meio dos matos atrás de uma rocha grande. Assim que ela apareceu algo em mim estava me fazendo desistir da ideia de atirar, ela estava linda naquele cavalo a luz do dia realçava a beleza da sua pele. Mas eu seguia com o dedo no gatilho, uma luta interna entre a razão e a emoção estava me deixando confusa. Lágrimas teimavam a cair, deixando minha vista embaçada, as falas do Nop para ela sobre a capital e as mulheres que lá viviam aumentavam ainda mais a raiva que me dominava.

O cavalo dela começou a ficar agitado, dificultando minha visão em acerta-la, mas uma preocupação cresceu em meu peito ao vê-la tentar fazê-lo ficar calmo.. Será que ela consegue dominá-lo. Afastei o pensamento e voltei a olhar a mira para disparar, mas meu amigo pulguento late bastante e sobe em cima de mim me desequilibrando e consequentemente fazendo a arma disparar, sem que eu veja. Logo ouvir o grito de dor da Rebecca, o arrependimento apareceu rapidamente.  O que eu fiz. Me levantei e a vi no chão desacordada.


– REBECCCAAAAAAAA. - Gritei em desespero.

Larguei a espingarda e corri até ela, mas antes de me aproximar sentir dois braços me abraçar por trás.

– Freen.... sai daqui... rápido. Vou socorrer ela....... acho que ela morreu Freen. Vai sai daqui...  – Heng me soltou e apontou para a direção a minha casa e eu apenas sair correndo, peguei a arma do meu tio e corri.

O que eu fiz? Por que eu fiz isso? Como pude ficar tão cega? E se eu a matei ? Como viverei com isso? Como viverei sem Rebecca em minha vida? Como fui egoísta.... meu Deus ajuda ela, que nada tão grave tenha acontecido.


Heng Pov


Assim que Rebecca saiu, esperei apenas uns minutos e seguir para onde Freen estaria. Me manteria de longe apenas para ver se ela teria coragem de matar a Rebecca. Como sei que ela não entende nada do corpo humano, por não ter estudado nunca na vida, apenas falei para ela atingir o peito, pois isso impediria Rebecca de ir para a capital de vez..... para sempre.

Fiquei numa boa distância dentro da mata, onde eu conseguia observar a cena toda. O cavalo começou a ficar agitado e vi Rebecca tentar domá-lo. Em seguida, ouvir um disparo e Rebecca não demorou a cair no chão desacordada, olhei na direção onde a Freen estava e a vi levantar e correr em direção a Rebecca, não podia deixar alguém vê-la ali. Corri por dentro dos matos e conseguir alcançá-la a segurando por trás.

– Freen.... sai daqui... rápido. Vou socorrer ela....... acho que ela morreu Freen. Vai...sai daqui...  – A soltei e a vi correr em direção a sua casa. Assim que a perdi de vista voltei minha atenção a Rebecca que estava inconsciente no chão, sua calça azul clara, estava ganhando uma nova cor devido ao sangue.


Não tinha a intenção de ajudá-la, quero que ela morra aqui. Mas minha atenção foi tirada dela ao ouvir passos e alguém me chamar, levantei a cabeça e vi dois capatazes virem em nossa direção. Rapidamente me abaixei e a peguei no colo e grito por ajuda. Os dois que estavam chegando próximo, peço para chamarem o médico da região o mais rápido possível, enquanto a levava até a casa. Assim, que entro Richie vem ao meu encontro sem entender o porquê sua irmã estava em meu colo. Assim que ele vê o sangue em minhas mãos, ele se desespera e ordena que a coloque no sofá, ele rasga sua calça no furo que a bala passou, colocando um pano em cima do ferimento para estancar  o sangramento.

– Chamem o médico agora. – Ele ordena com a voz embargada.


– Já pedi para chamaram patrão. – Respondo.


Cerca de 5 minutos depois o médico chega indo de encontro a Rebecca, que seguia desacordada.

Narrador Pov

Após realizar os cuidados com o ferimento de Rebecca, o médico informa que o tiro foi de raspão mas atingiu mais de um vaso e por isso o sangramento estava intenso. Como houve uma intervenção para o sangramento diminuir não haveria necessidade de uma transfusão de sangue.
Com a ajuda dos empregados conseguiram remanejar Rebecca até seu quarto. Devido uma dose de analgésico a mulher seguia de olhos fechados, mas dessa vez estava dormindo.