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Narrador Pov



Uma semana desde a morte do González, Richie seguia indiferente com a esposa a evitava, o fazendeiro tentava entender como sua doce esposa poderia lhe colocar em graves situações.

Primeiro com sua irmã agora a morte do seu melhor capataz. E tentar seguir a vida como se nada tivesse acontecido era difícil para ele. Mas, nesta manhã algo agravou ainda mais seu dia, uma vista inesperada pegou o fazendeiro desprevenido. No momento do café com sua esposa, uma voz que vinha da porta do ambiente chamou sua atenção lhe causando o baita susto ao se virar.

— Bom dia senhores. Gostaria de falar com o dono da fazenda? Ele está? – O rapaz bruto entrou na sala de estar.

Richie olhou da cabeca aos pes aquele rapaz e se assustou pela semelhança que ele tinha com seu falecido capataz. O fazendeiro pensou que poderia ser um fantasma ou ele voltou dos mortos para lhe assombrar?

— Angeles? Você está vendo o mesmo que eu?- Perguntou a sua esposa com a voz trêmula.

A mulher estava petrificada não conseguia responder. Mas, Richie precisava falar algo sem levantar suspeitas. Engoliu a seco, coçou a garganta e endireitou a postura.


— Sou eu. Muito prazer Richie Armstrong. – O fazendeiro se aproximou do rapaz estendendo a mão que foi recusada. O homem olhou aquela reação patética e sorriu de lado.


— Não tenho nenhum prazer em conhecê-lo. Quero saber sobre meu irmão? Cheguei aqui na região e ouvir que ele apareceu...... – Suspirou em pesar. — Morto.


Richie tentou não demonstrar deu nervosismo diante desse familiar. Não tinha ideia que González tinha um irmão  gêmeo.


– Sim, ficamos sabendo também. Eu lamento muito. – Richie abaixou a cabeça para demonstrar pesar sobre a morte que o próprio ocasionou. – Uma grande perda, ele era o meu melhor capataz.


O homem se aproximou mais do Richie, como era mais alto que o fazendeiro levantou a cabeça e suspirou.


– Que engraçado que sinto cheiro de mentira nessa sua reação de tristeza.


Richie sentiu um calafrio em sua espinha, engoliu a seco novamente e deu um passo para trás.


— Jamais mentiria. Sou um homem honrado.


— Certo homem honrado. Vou me retirar- Se aproximou novamente. —  Mas logo terá notícias minhas. A morte do meu irmão não ficará assim. – Disse antes de sair e sumir dos olhares assustados do casal.


Angeles se levantou e ficou atrás do marido tocando seus ombros para fazê-lo voltar a realidade, já que estava petrificado com aquela visita desagradável.


— Richie... é melhor você ir para a capital  meu amor. – Richie olhou para trás e seus olhos se estreitaram olhando para sua esposa.

— Pelo visto não tenho escolha não é. E isso tudo é culpa sua. Perdi o apetite com licença. – Se retirou seguindo para o quarto.


Richie não queria se afastar da fazenda nem de seu filho Miguel, mas pelo visto por culpa de sua esposa teria que se afastar por um tempo.


Poucos minutos depois sua passagem para a capital estava comprada, sairia a noite  não queria dar pista sobre sua ausência para ninguém, principalmente para o irmão gêmeo de González que ele nem sabia o nome.


[...]

Na ilha dourada, Freen estava cada vez mais por dentro dos negócios, sua facilidade de aprender era sua maior arma e logo na primeira semana conseguiu enviar para seu pai a quantidade correta que lhe pertencia,  resultando na fúria de Bernardo.

A presença constante de Freen no cassino acabou por completo as fraudes realizada pelo sócio. E por conta disso, o homem resolveu vender sua parte para Brenda sua amante onde ficaria apenas nos bastidores administrando.

Mas nesta noite, Freen não esperava que sua vida mudaria ali. A mulher estava focando toda sua atenção nos negócios para tentar esquecer a cena que viu no hospital, aquilo ainda a matava por dentro a cada vez que pensava. Ainda, não tinha visto Rebecca pós-cena, nem aquela mulher. Mas a governadora, estava indo todas as noites para lhe cortejar, lhe convidando para jantar e passear de barco ou helicóptero, mas recebia sempre um “ Se eu quiser fazer esses passeios, eu peço meu pai para usar o que ele tem.” Deixando sempre a mulher desconcertada e mais ainda encantada pela forma grosseira que a respondia e negava suas investidas. Chegou no cassino atrasada, devido Lin está manhosa querendo sua atenção e não podia deixar a filha daquele jeito, então só saiu depois que a menina dormiu. Mas antes de chegar, o sócio Bernardo entrou no escritório e percebeu que Sarocha não estava, era o prato cheio e perfeito para o último crime antes de sair de cena. Entrou sorrateiramente indo em direção ao cofre para retirar uma boa quantia em espécie e fugir dali.

Mas o homem não contatava que Sarocha entraria bem na hora, o pegando de “calças arriada.”

– Bonito Senhor Bernardo, me roubando.

O homem levou um susto ao notar que a mulher entrou no escritório o pegando no fraga, mas Bernardo tinha um plano para acabar com a presença daquela mulher Li. 

Flashback On.

Bernardo estava furioso por não esta mais administrando os negócios sozinho, aquela mulher chegou para tirar sua fonte de riqueza, mas aquilo ele não deixaria barato. Então, resolveu criar uma intriga entre ela e o seu sócio para ele tirá-la daqui.

Ligação On

Bernardo: Olá meu grande amigo Aon, quanto tempo.

Aon: Bernardo, o que devo a honra de sua ligação?

Bernardo: Nada demais meu amigo, só que essa menina que está aqui brincando de empresária não está fazendo um bom trabalho. Tivemos algumas reclamações sabe de um dos nossos melhores clientes sabe . Ela mudou a política da promissora.

Aon: Mas Freen, me passou ao contrário disso. E eu confio nela Bernardo.

Bernardo: Bom, acho que você confia mesmo né. Freen? Esse é o nome dela?  Interessante.

Aon: Nã entendi sua dúvida.

Bernardo: Ela se apresentou como Sarocha Chankimha, pensei que ela fosse até sua filha Aon. Cuidado, ela está se passando por uma filha sua para adquirir poderes aqui e pode lhe passar a perna.

Aon levantou-se da cadeira surpreso com aquilo, como aquela mulher poderia agir dessa forma. Mesmo a considerando uma filha pelo carinho e cuidado que tem por ela, não a deu o direito de se apropriar disso em benefício próprio.

AON: Certo... preciso desligar.

Ao ouvir que o homem ficou mexido com aquilo, Bernardo se sentiu vitorioso por isso sabia que Aon indo até lá acabaria de vez com a presença daquela mulher.

Flashback Off.

— Anda Bernardo me diga, porque você está roubando?

— Não estou roubando, apenas preciso. Eu também tenho direitos aqui.

— Poderia ter falado comigo, eu faria um cheque e não sair tirando o dinheiro do cofre.

— Mas porque eu deveria pedir para você? Me diga? Você não é nada aqui.

— E VOCE É ALGO? PARA MIM VOCE É APENAS UM LADRÃO QUE ROUBA MEU P...

— Já chega Freen. – A mulher se assustou ao ouvir a voz de seu pai.

— A-Aon, o que faz aqui? O senhor não estava se sentindo bem da última vez que nos falamos.

— Estou muito bem. E preciso está para tomar conta dos meus negócios.

— Mas.... eu estou aqui para te representar, retribuir o que o senhor fez por mim.

— Retribuindo como? Se passando por minha filha ? Que plano maldoso você tinha contra mim em ? – Aquelas palavras entravam no peito da mulher como uma lança em chamas. — Te acolhi em minha casa, cuidei de você e de sua filha e agora? Acho que é você que está querendo me roubar, fazer fortuna em cima de mim.
Os olhos de Freen se enchiam de lágrima, uma dor insuportável crescia em seu peito. Aquele olhar de repreensão de seu pai lhe doía na alma.

— Me responda? Estava  beneficiando-se do meu sobrenome par afazer fortuna e o que quiser menina. – Aon segurou no braço de Freen. — Me responda agora menina. – Aon aumentou o tom de voz, vendo que Freen estava parada assustada.

— Me solta. Eu não estou me passando por sua filha...... – Freen se soltou do contato rígido de Aon. — Então isso é o que ? – Perguntou Aon fuzilando com os olhos. — Eu sou sua filha. – Gritou na cara de Aon.— Impossível, não tive filhos. – Freen limpou as lágrimas.

— Sim, você teve. Você não sabe porque não lhe contaram há quase 20 anos atrás. 

— Há 20 anos atrás, estava em Londres. E minha esposa não podia engravidar. Não minta menina. – Aon virou-se para sair da sala, mas parou ao ouvir as palavras que a mulher acabou de dizer.

— PHON SAROCHA.

— O- Oque você disse? – Aon virou-se para a mulher e seus olhos se arregalaram ao ouvir aquele nome depois de tanto tempo.

— Minha mãe Phon Sarocha, ela estava grávida quando você foi embora covardemente para Londres.
















Eita eita eita... Casos de família 😅😅😅😅


Por amor -  FreenBecky G!pWhere stories live. Discover now