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Daddy issues...

Luke olha para a sua cama outra vez, pra ter a certeza de que não estava esquecendo nada ou senão, era capaz dos Stoll venderem qualquer coisa sua que encontrassem ali

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Luke olha para a sua cama outra vez, pra ter a certeza de que não estava esquecendo nada ou senão, era capaz dos Stoll venderem qualquer coisa sua que encontrassem ali.

Luke ficou receoso de não conseguir mais entrar no acampamento, mas, ao que parece, o senhor Zeus teve pelo menos a misericórdia de deixá-lo retirar suas coisas de lá.

— Você...já vai?– Annabeth pergunta, chegando perto de Luke, fazendo-o se virar sorrindo pra ela e assentir.– Tem certeza que não quer ficar? Podemos...dar um jeito de fazer a punição ser menos dolorosa.

— Não, Annie. O Acampamento não é mais o meu lugar. Eu sempre fui meio...do mundo e você sabe disso. Vou ver a minha mãe e aí...só os deuses sabem. Você e a Thalia encontraram seus caminhos. Eu tenho que encontrar o meu também.

— Eu sei. E entendo isso mas é que...eu não quero te perder de novo.

— Você não vai, irmãzinha. Agora que eu sei que não vou ficar impedido de entrar no Acampamento, venho te visitar sempre. E eu vou estar a uma mensagem de Íris de distância.– diz mostrando seu aparelho de mensagens de Íris para ela, que sorri e abraça ele.— Eu te amo, Annabeth. E tenho orgulho da mulher que você está se tornando. Obrigado por me salvar...

– Eu teria feito de novo.– e sorri pra ele.– Seja feliz, Luke.

— Viva, Annie. Seja uma adolescente normal.– Luke pede e ela assente.– A Thalia já foi?

— Ainda não. Ela tá te esperando lá no Pinheiro.– diz e ele assente, abraçando Annabeth e saindo do chalé junto com ela. E encontra Chris bem na frente, junto com todos os campistas.

— Você sempre terá um lugar para o qual voltar, irmão...– Chris diz tocando levemente no ombro dele. Annabeth sai do abraço do mais velho e anda até Percy, que a abraça e beija seu rosto.

— Vê se não some, Luke. Ou vou ter que ir atrás de você.

— Não vou sumir, Perseu. Em breve apareço em Nova York pra te ver...– Luke diz e sorri para os dois. Quíron apenas acena levemente com a cabeça, ao lado de Dionísio, que levanta sua lata de Diet Coke, em cumprimento ao menino.

Luke também vê o olhar de desprezo de Clarisse e dos demais membros do chalé de Ares.

— Luke!– é a vez de Will correr até ele, com uma sacola nas mãos.– Que bom que eu ainda te encontrei! Quero te entregar isso.– e coloca a sacola nas mãos de Luke.– Aqui tem...néctar e ambrosia. Pra tratar as queimaduras enquanto estiver sozinho no mundo mortal. Pelas minhas contas, é o suficiente pra um ano, mas...se precisar de mais, sempre pode voltar aqui!

— Obrigado, Will.— Luke diz e abraça ele.

Ele olha pela última vez para o lugar que foi seu lar por cinco anos e quase foi destruído por sua culpa. Os novos chalés sendo construídos. Ele conseguiu. Podia ir embora tranquilo sabendo que pelo menos uma coisa boa ele fez por aqueles semideuses.

— Lia!– Grita ao ver a menina, o aguardando no Pinheiro.

— E...É aqui que a gente se separa. Mais uma vez...— Thalia diz e Luke assente.

— É...tão estranho olhar pra você assim...parece que o tempo não passou desde o dia que nós chegamos aqui.

— O tempo passa mais devagar quando se é uma árvore. Mas eu lembro de tudo. Cada coisa.

— Acha que...se eu não tivesse...ido embora, você teria se juntado às caçadoras?— pergunta. Eles tinham...uma coisa, um lance, antes de tudo que aconteceu.

— Se você não tivesse ido, eu ainda seria esse Pinheiro.

— Mas se você não tivesse virado esse Pinheiro, eu não teria me revoltado.

— Teria, sim. Era o seu destino e a gente não pode fugir do destino, Luke. O meu era me tornar caçadora, tanto que a oportunidade apareceu de novo e, dessa vez, eu aceitei. Você não era meu destino, nem eu o seu.

— Seu lugar é com as caçadoras.– Luke diz assentindo— E eu tenho que achar o meu, Lia.

— Boa sorte, Luke.– Thalia diz e abraça ele.— Você recebeu algo que poucos têm. Uma segunda chance. Aproveite!

— Vou aproveitar, Lia.– ele diz e, dessa vez, se afasta de Thalia, seguindo o caminho oposto ao dela. Havia uma rodoviária não tão longe do acampamento e é pra lá que Luke vai. Ele pegaria o primeiro trem para Westport, onde sua mãe morava. Seus dólares dariam pra uma passagem de ida e ainda sobraria algum dinheiro pra ele se manter por um tempo.

— Bom dia, que horas sai o proximo trem pra Westport, Connecticut?– pergunta pro homem no caixa.

— Em vinte minutos.– o homem diz e Luke reconhece a voz.

– Hermes?– Luke pergunta em voz baixa.– O que tá fazendo aqui?

— Vim te ver, Luke. Conversar...

– Não tenho nada pra falar com você!– Luke diz.– E me dá logo a droga da passagem.

— Por favor, filho...

— Eu não sou seu filho! E tem uma fila de gente me xingando aqui atrás porque eu tô demorando. Então, me dá logo a passagem! – Luke diz, passando o dinheiro pelo buraquinho no vidro e Hermes se dá por vencido, passando a passagem pro garoto.

— Você não vai se livrar de mim tão fácil assim, Luke.

— Que pena.– Luke diz, indo pra dentro da estação e até a plataforma indicada na passagem, aproveitando pra entrar no trem e encontrar uma poltrona pra si.

O garoto acomoda a mochila no bagageiro e se senta, observando a paisagem do lado de fora. O trem não demora a sair e Luke torce pra que a mãe esteja minimamente bem e que Hermes não tente mais falar com ele.

 O trem não demora a sair e Luke torce pra que a mãe esteja minimamente bem e que Hermes não tente mais falar com ele

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No próximo teremos Luke se reencontrando com sua mãe e...o encontro caótico do nosso casal.

A marca de Hermes| Luke CastellanOnde histórias criam vida. Descubra agora