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Eu te odeio, cê me odeia...

Eu te odeio, cê me odeia

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Dias depois...

Já havia se passado uma semana desde que Luke deixou seu currículo no hotel e já estava até perdendo as esperanças de que seria chamado, ou de que sequer tivesse chegado a Howard depois do que ele disse pra secretária.

Se ele fosse só um pouquinho mais capaz de controlar a raiva e a língua, talvez as coisas tivessem sido um pouco diferentes.

Ele estava vidrado no telefone da casa, quando seu aparelho de mensagem de Íris começa a se mover e ele identifica que alguém estava tentando contatá-lo.

— Oh, grande mensageira Íris, mostre-me a mensagem que traz para mim...— Luke profere as palavras e logo a imagem de Annabeth aparece em sua frente.— Annie? Aconteceu alguma coisa?

— O Percy, Luke, ele...sumiu!— explica, deixando-o completamente atordoado.

— Como assim sumiu?

— Sumiu! Ele...saiu daqui do acampamento, no fim do verão dizendo que ia pra casa, mas ele simplesmente não chegou! Faz três dias que ele desapareceu...onde você tá agora?

— Westport. Você não tá achando que eu...

— Não, claro que não. Eu achei que você fosse só...ver a sua mãe.— Annabeth pondera.

— E eu ia. Não pretendia ficar, mas...ela tá curada, Annie. Minha mãe não é mais louca.

— Oh, deuses! Que notícia boa.

— Sim. Eu...resolvi ficar com ela aqui, já que ela pode me ajudar com o lance da punição.

— Contou pra ela então?

— Sim. Ela já sabe de tudo. Eu...ate tô procurando emprego. Mas, se precisarem que eu volte ao Acampamento, é só falar que vou aí ajudar a procurar o Percy.

— Na verdade, o único favor que eu queria te pedir é...pra colocar os cartazes dele de desaparecido por aí. Não sei o que pode ter acontecido, ou como ele pode ter simplesmente evaporado do mapa.

— Isso é estranho mesmo. O Percy nunca ia sumir desse jeito, sem avisar pra ninguém.

— Nunca mesmo.

— Acha que ele pode ter sido...

— Sequestrado? Não quero nem pensar nisso. Prometemos que não íamos mais nos separar e que íamos viver em paz. E acontece isso...não sei o que fazer, mas não vou desistir de encontrar ele. Vou...mandar os cartazes pro e-mail da sua mãe, aí você imprime, tá?

— Tá bom. Acredito em você, irmãzinha. Boa sorte.— diz e a chamada de Íris é encerrada.

Quase no mesmo momento, Luke escuta o telefone tocar e corre pra atender.

A marca de Hermes| Luke CastellanWhere stories live. Discover now