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VIOLA HARRIS

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VIOLA HARRIS

Horas antes do telefonema...

— Ei, Viola!— diz uma voz conhecida, do outro lado da rua e ela se vira pra olhar. Como imaginou, era May quem lhe chamava.

— Oi, May! Quanto tempo...— Viola diz, atravessando a rua pra abraçar a mulher. A última vez que as duas se viram, foi quando Luke estava doente. Depois disso, já aconteceu tanta coisa...

Inclusive aquele maldito beijo.

Viola odiava que aquilo estivesse mexendo mais com ela do que com aquele grande babaca, sendo que quem a beijou foi ele.

— Pois é, querida! Como a Vivienne está?

— Vivendo um dia de cada vez. Em alguns ela tá bem, em outros não...– Viola diz.— Inclusive, estou vindo de comprar os remédios dela.— aponta para a sacola.

— Posso ir com você? Faz tempo que eu não a vejo!

– É claro. Ela vai adorar te ver!— Viola diz e segue com May, que estava de carro, até a sua casa, que não era muito longe dali.— Você...foi deixar o Luke na rodoviária?

— Fui. A essa hora ele está quase chegando ao Acampamento.— May diz— Ele te contou?

— É...ontem eu chamei ele pra assistir um show meu e ele...disse que não ia poder porque...ia pro Acampamento.— Viola diz. Havia passado a semana inteira tentando convidar o garoto pra vê-la cantar e ele nunca queria ir.

Parece que a otária da história é ela mesmo, que continua querendo se aproximar dele, enquanto ele está pouco se lixando pra ela.

"Você não aprende mesmo, hein, Viola?"

— Se você quiser alguém pra assistir, eu vou...adorar te ver cantando outra vez...— May diz e sorri pra garota.— Lembra quando você ia lá em casa e cantava pra me acalmar?

— Lembro...você dormia nos meus braços às vezes.— Viola diz, se lembrando.— Minha casa é aqui!– Viola diz e May para o carro, saindo com a garota e indo até o apartamento dela.— Vivi, olha quen veio te visitar!

— Oi, May...— Vivienne diz, com a voz meio fraca.

— Olá, querida. Quanto tempo! Como vai?— May pergunta pra Vivi e ela faz uma careta que diz que ela não estava nada bem.

— Cada dia...pior.— diz e parece fazer um grande esforço a cada palavra dita.— Sinto cada vez mais dores e não consigo fazer mais nada...

— Ei, não fala assim, Vivi...— Viola diz se abaixando ao lado dela e lhe dando um abraço.— Ó, trouxe seu remédio.

— Você sempre cuida tão bem de mim, irmã...— Vivi diz.

— May, você quer alguma coisa pra comer?

A marca de Hermes| Luke CastellanWhere stories live. Discover now