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Eu encontrei um amor para guardar mais do que meus segredos. Para carregar amor, para carregar nossas próprias crianças...

 Para carregar amor, para carregar nossas próprias crianças

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Uma semana depois...

Luke estava começando a ficar louco ali. Ele não tinha noção de nada, não sabia quantos dias haviam se passado desde que o prenderam. Realmente, não o deixaram morrer de fome e traziam uma refeição por dia, mas a comida era tão seca que parecia feita de pedra.

Realmente, Nico estava certo sobre o oxigênio. Aquele lugar não tinha circulação alguma e ele já estava todo dolorido por ficar naquela mesma posição por tanto tempo. Aquela prisão era forte demais e ele já começava a se sentir fraco. O frio, que passava todas as noites, já estava lhe fazendo tossir e espirrar, o que indicava que estava começando a ficar gripado.

Tinha pesadelos todas as noites. Em todos eles, alguém que ele amava morria nas mãos de Gaia, ou era possuído por ela.

Há alguns dias, porém, ele havia sonhado com Percy. No sonho, ele aparecia ali, no mesmo lugar que ele.

Sonho on

Luke havia conseguido achar uma posição pra dormir e já estava pegando no sono, quando escutou uma voz que ele pensou que nunca mais ouviria...

— Luke...— Percy falou.

— Percy? O que...o que ta fazendo aqui?

— É um sonho. Fui trazido até aqui por causa do Nico e...de você, pelo visto. O Chris contou que você foi Sequestrado. Tem alguma ideia de onde possam estar?

— Nenhuma...estou preso aqui, nesse lugar escuro e não vi pra onde me trouxeram.

— Tá bom...a gente vai tentar localizar vocês. Eu prometo...— Percy diz e desaparece.

Sonho off

Aquela foi a única vez que Luke sonhou com Percy e a única vez que teve contato com alguém de fora, que não estava preso junto com ele.

De vez em quando, ele batia na parede, tentando saber se Nico ainda estava vivo. Ele sempre escutava leves batidinhas em resposta, e ficava despreocupado.

Ele sempre pensava em Viola. Em como ela estaria, em como Vivi estaria e de como gostaria de estar lá com ela. Pensava também na sua mãe e em Howard, se voltaria a vê-los de novo.

"Papai!" Ele já estava dormindo outra vez, quando escutou uma voz falando isso. Uma única palavra. No começo, ele achou que fosse uma lembrança do seu passado, dele chamando o próprio pai.

Até que duas crianças apareceram na sua frente. Um menino de cabelos castanhos bem lisinhos, quem nem os de Viola e uma menina, de cabelos pretos cacheados, como os dele. Eles sorriram e repetiram mais uma vez: "Papai!"

A marca de Hermes| Luke CastellanWhere stories live. Discover now