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Debaixo da cama os monstros me impedem de dormir...

Com a ajuda da mãe, Luke preencheu os documentos que Howard lhe entregou e levou pra ele no dia seguinte e logo começou a trabalhar no hotel, como recepcionista

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Com a ajuda da mãe, Luke preencheu os documentos que Howard lhe entregou e levou pra ele no dia seguinte e logo começou a trabalhar no hotel, como recepcionista.

Ele não voltou a ver nem Viola nem Afrodite depois daquele dia no hotel e, pra ser bem sincero, ele não queria isso, já bastava tudo que já tinha pra se preocupar, principalmente sua punição.

Um ano não passa rápido coisa nenhuma. Parece que Luke está com essa tortura há anos, mas na verdade, faz pouco mais de dois meses e ele ainda tem dez pela frente. Ele percebeu, ao longo desse tempo, que a névoa impede mortais de verem o que acontece com ele. Já aconteceu algumas vezes no hotel e suas mãos ficaram vermelhas e fumegantes, mas os hóspedes nem ligaram ou se preocuparam.

Sua mãe pode ver porque ela é uma mortal que enxerga através da Névoa, o que era bom, mas até agora, era a única.

Luke já estava se arrumando pra ir pra casa, depois de um dia de trabalho, quando vê alguns colegas seus animados.

— Por que estão assim tão animados?— pergunta.

— Vamos pra um Happy hour no Phil's. Quer ir também? Hoje tem ate música ao vivo.— um dos seus colegas pergunta e ele aceita, indo com eles.

Luke havia comprado um celular depois de muita insistência de sua mãe. Mas mantinha sua localização e qualquer sinal de Internet sempre desligado. Ele só ligava quando era preciso.

O garoto tinha receio de que, assim, os monstros o encontrassem mais rápido. Ele avisa a mãe, dizendo que ia pra esse bar com os amigos e que lhe avisar ia quando fosse pra ir buscar. Suas mãos ardem um pouco quando ele pega o celular, mas não é muito.

Ele vai com os amigos e acaba, não só encontrando Viola ali como também descobre que ela canta...e muito bem. A voz dela era tão bonita que poderia facilmente se tornar uma sacerdotisa de Euterpe, Musa grega da Música.

— Ae, Luke! Ainda não te vi beber. Toma um pouco de Vodka!— diz um dos colegas e enche seu copo de um líquido transparente com um cheiro estranho.

O copo era de vidro, o que significava que, se ele encostasse naquilo, a queimação nas mãos seria instantânea. Luke o encara por alguns minutos, até que decide pegá-lo. Como imaginava, porém, é só ele encostar naquilo, que sua mão arde e a voz de sua mãe, enquanto estava louca, toma sua mente:

— Monstro!— ela disse e Luke atirou o copo longe.

— Nossa, Luke. O copo deve ter escorregado...acontece.— um dos colegas diz e se apressa pra pegar os cacos, até que Viola corre até eles, mas Luke estava em choque para prestar atenção em qualquer coisa.

— Desculpa, eu...eu posso pagar pelo copo. Desculpa...É melhor eu ir embora. Não devia ter vindo...

E deixa alguns dólares em cima da mesa, correndo pra fora. Ele ainda escuta a voz de Viola chamando por ele, mas Luke só quer ir embora dali porque ele não aguenta mais esse castigo.

A marca de Hermes| Luke CastellanOnde histórias criam vida. Descubra agora