𝑇𝑟𝑒𝑖𝑛𝑡𝑎 𝑦 𝑠𝑒𝑖𝑠.

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Serena
Paris

Acho que já havia acordado umas três, ou, quatro vezes. Nada de notícias sobre minha irmã, mandei minhas amigas embora para casa, por mais que elas quisessem ficar, precisavam ir trabalhar.
Dylan estava ao meu lado o tempo inteiro,
Ele já tinha acordado assustado, umas duas vezes, estava mais preocupado que eu.

Não conseguiria descrever como estava preocupada com toda a situação, e como que uma adolescente de dezesete anos poderia passar mais de doze horas em um hospital, por cair e vomitar.

─ Dylan, vá para casa, ou ao menos avise sua mãe. ─ Eu digo para o menino que recém havia acordado.

─ Não, vou ficar até receber notícias. Minha mãe vai entender... ─ Ele diz suspirando.

─ Você está sem telefone? ─ Ele não tocou no aparelho, automaticamente designo que ele está sem.

─ Eu acho que deixei na casa de Emily, mas não iria conseguir mexer nele mesmo. ─ Ele joga a cabeça para trás.

─ Ah... Não se preocupe, vai tudo ficar bem. Eu te prometo. ─ O mais novo suspira, e eu  forço um sorriso.

─ Entrando no assunto telefone, o seu está tocando. ─ Ele aponta para o meu celular. Era Enzo.

📞

Cheguei em Paris, mas felizmente, ou infelizmente, existem milhares de hospitais aqui. Me diga o nome, pelo amor de Deus! ─

─ Você realmente veio?

E você ainda tem dúvidas? ─

─ Meu Deus.

Me mande logo o nome! ─

📞

Eu estava desacreditada, o universo estava me recompensando por tudo oque eu passei nessa vida. Um homem perfeito como o Enzo, saiu de MADRID e veio para PARIS só porque eu estava "mal". Após alguns minutos Enzo me liga de novo, ele dizia que não haviam deixado ele entrar, então eu teria que ir até a recepção.

─ Amor,  finalmente! ─ Ele abre os braços e nos abraçamos.

─ Oque aconteceu? ─ Me afasto e vejo ele perder o sorriso que estava em seu rosto.

─ Como eu não tenho nenhum grau de parentesco com você, ou com a Celeste, não vou poder entrar. ─ Ele diz encarando a recepcionista, que lixava suas unhas.

─ Nenhum grau de parentesco? Até onde eu sei, você é meu marido! Ou seja, cunhado da minha irmã. ─ No momento em que digo isso, um sorriso enorme se forma em seu rosto.

─ Sim, eu sou marido dela! ─ Pego em sua mão, e nos entramos para dentro da UTI.

Dylan estava dormindo, e infelizmente eu teria que acorda-lo, não posso deixar um garoto de dezoito anos ficar sentado em um banco de hospital o dia inteiro.

─ Dylan, vá comer alguma coisa. Por favor,  estou preocupada com você. ─ Eu acordo o garoto, que parecia muito, mas muito cansado.

𝐂𝐔𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐂𝐀𝐄 𝐋𝐀 𝐋𝐋𝐔𝐕𝐈𝐀. ━━ 𝐄𝐍𝐙𝐎 𝐕𝐎𝐆𝐑𝐈𝐍𝐂𝐈𝐂Onde histórias criam vida. Descubra agora