𝐂𝐔𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐂𝐀𝐄 𝐋𝐀 𝐋𝐋𝐔𝐕𝐈𝐀. ━━ 𝐄𝐍𝐙𝐎 𝐕𝐎𝐆𝐑𝐈𝐍𝐂𝐈𝐂

𝐶𝑢𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑎 𝑦 𝑐𝑢𝑎𝑡𝑟𝑜.

Serena
Paris

─ Que passo? ─ Martina diz se sentando na mesa de meu escritório. Nós três iríamos sair, mas como sempre Jasmine ainda não havia chego.

─ Nada, estou pensando. Só isso. ─ Sorrio forçado.

─ Problemas no paraíso? ─ Ela pergunta se referindo a Enzo.

─ Problemas? Se há algo que quase nunca da problema é eu e Enzo. ─ Agora meu sorriso era verdadeiro.

─ Quase? Achei que nunca haviam problemas. ─ Ela parecia curiosa.

─ É raro de acontecer, mas anteontem "brigamos" mas nos resolvemos. ─ Ela agora parecia surpresa.

─ Brigaram? Por que brigaram? Enzo não parece de brigar. ─ Ela estava certa, não encarei como briga, mas sim como discussão.

─ Não foi uma briga, brigas como as com Daniel nunca! ─ Eu digo aliviada. ─ Mas anteontem, parecia que ele aparentemente estava com ciúmes de Daniel...

─ Ciúmes de Daniel? Me perdoe Serena, mas aquele livro era só a capa. ─ Ela sorri.

─ De qualquer modo, nos resolvemos... Da melhor maneira. ─ Eu sorrio maliciosa. Martina abre a boca, surpresa.

─ SERENA! ─ Ela grita, mas em seguida põe a mão em frente a sua boca.

─ Oque? Não é como se você não fizesse isso também. ─ Me defendo.

─ Você tem um ponto. ─ Ela cruza os braços, atrás da morena, vemos Jasmine chegando.

─ Desculpem o atraso, a vaca da recepcionista não queria deixar eu entrar. ─ Ela puxa uma cadeira e se senta.

─ Ué? Por que não? ─ Pergunto confusa, normalmente a gentil garota sempre deixava Jasmine subir.

─ Não é a mesma, a menina coreana parece que esta de férias. Uma Alemã descarada disse que sem credencial, eu não entraria, então eu mostrei as fotos nossas e tentei fazer com que ela deixasse eu entrar. Que garota insolente, só permitiu quando viu que Laura realmente me conhecia. ─ Jasmine fala com sangue nos olhos, mas como o normal, rimos da cara dela.

─ Não fui avisada dessa troca, mas de qualquer forma foi engraçado. ─ Ela mostra a língua.

─ Vamos? ─ Martina se levanta, já estava desesperada para sairmos por aí.

Nessa nossa saída semanal, iríamos procurar uma organizadora para seu casamento. E por incrível que pareça, Martina era exigente e muito detalhista. Fomos a três agências até então, uma no centro de Paris, outra mais para a estação e outra perto da grande Catedral. Nenhuma a agradou, entre as reclamações estavam:
"Ela parecia arrogante. " ou
"Não gostei de como ela tratou o assunto, falou como se fosse normal pra ela. É o meu casamento, não é normal, é especial! " e o mais importante:
"Ela era loira dos olhos azuis, vai chamar mais atenção que eu, E EU SOU A NOIVA. "

Assim passamos a tarde sem sucesso. Ao final dela, sentamos em um café, tradicional, com mesas ao ar livre e vista para a torre Eiffel. Martina insistiu, mesmo tendo visto essa maldita torre todos os dias.