𝐶𝑢𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑎 𝑦 𝑡𝑟𝑒𝑠.

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Enzo
Paris

Era por volta de nove da manhã, o dispertador toca e depois de uma resaca a base de vinho, eu definitivamente não estava nem um pouco afim de levantar da cama.

─ Oque está fazendo? ─ Eu pergunto para a morena dispida ao meu lado.

─ São nove da manhã de quinta feira, dia de trabalhar! ─ Ela diz se sentando na cama, segurando as cobertas na parte da frente de seu corpo.

─ Nãooo. Fique aqui comigo mais um pouco! ─ Eu abraço a mesma pela cintura e ela sorri.

─ Se depender de mim, eu não desgrudo nunca mais. Mas preciso pagar minhas contas. ─ Ela diz acariciando meu cabelo. Eu ainda estava abraçando sua cintura, mesmo deitados.

─ Amor? ─ Eu pergunto para a morena.

─ Sim? ─ Ela responde. Um gato branco, laranja, e com pintas pretas entra pela porta de fininho.

─ Você tem um gato? ─ Ela se senta rapidamente.

─ Meu Deus. ─ Ela se levanta da cama, com os lençóis agarrados.

─ Irmã, cheguei! ─ Celeste diz abrindo a porta do quarto.
─ SENHOR, DESCULPA.

─ Aprenda a bater na porta, Celeste! ─ O barulho da porta fechando, claramente podia ser escutado até no centro de Paris.

Serena abre o guarda roupa, coloca uma blusa hiper larga e um short. Eu não tomo coragem de levantar da cama ainda.

─ Zito, você precisa se levantar! ─ Ela diz puxando meus braços.

─ Nem pensar, depois de ontem, eu estou morto. ─ Estava resmungando depois de uma noite agitada como esta.

─ Não seja dramático! ─ Ela finalmente consegue fazer com que eu me levante.

Chegando na sala, Celeste estava normal, até que eu e Serena aparecemos. Ela parecia querer morrer de vergonha, e nem havia visto nada direito.

─ Onde está Dylan? ─ Serena pergunta para a irmã, indo para a cozinha.

─ Ficou na casa da mãe. ─ Ela responde.

─ E por que você veio, não ia ficar mais uma semana lá? ─ A morena pergunta servindo duas xícaras de café.

─ Se você soubesse o quanto a mãe dele é do mal, nem pisaria os pés naquela casa. ─ Celeste diz se levantando e saindo da sala.

─ Ela ficou brava? ─ Eu pergunto confuso.

─ Prefiro achar que são hormônios. ─ Dando um gole de café e depois fazendo careta, Serena me responde.

─ Oque houve? ─ Eu pergunto, não havia bebido nem uma gota da bebida ainda.

─ Foi a Celeste que fez o café. ─ Ela tira a xícara de minha mão.

─ E oque que tem? ─ As vezes me esquecia que ela tinha dezesete anos.

─ Prove. ─ Ela me entrega a xícara. Dou um gole. Com certeza eu acabo de beber um grande gole da urina de satanás.

𝐂𝐔𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐂𝐀𝐄 𝐋𝐀 𝐋𝐋𝐔𝐕𝐈𝐀. ━━ 𝐄𝐍𝐙𝐎 𝐕𝐎𝐆𝐑𝐈𝐍𝐂𝐈𝐂Onde histórias criam vida. Descubra agora