𝐶𝑖𝑛𝑐𝑢𝑒𝑛𝑡𝑎 𝑦 𝑐𝑖𝑛𝑐𝑜.

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Enzo
Valladolid ─ Barcelona

Serena já havia dito um milhão de vezes que não queria voltar para casa, e como eu obedeço muito bem minha mulher, resolvi leva-la para Barcelona.

Ainda estava pensando como eu iria pedi-la em casamento, e com o "pensando" eu quero dizer, falei junto com meus três melhores amigos.

─ Se você diz que quer pedi-la, é só pedi-la horas. ─ Matias diz impaciente.

─ Nada disso, tem que ser simbólico e que ela possa contar como foi mágico pelo resto da vida. ─ Simón rebate o argumento do mais novo.

─ Simón tem razão. Não tem como só pedir do nada. ─ Agustín fica do lado de Simón, oque faz com que Matias ficasse um pouco emburrado. Igual uma criança.

─ Você já vai gastar muito no casamento. E ela sabe que você ama ela, então pra que? ─ Ele pergunta e Agustín revira seus olhos.

─ Porque é importante, é lindo e vai ser lindo. Já tem ideia de como quer? Sabe que sou o próprio cupido. ─ Agustín fala se gabando e Simón sorri.

─ Eu tive muitas ideias, mas a que eu gostei mais foi a do Uruguai. ─ Eu digo para Agustín, e como já havia comentado com todos eles, eles concordam com a cabeça.

─ Eu gostava mais da de Veneza, mas vai dar certo. ─ Simón implica.

─ A do Uruguai é a melhor, eles cresceram lá... Mesmo a Argentina sendo superior... ─ Matias diz e eu faço como se tivesse me ofendido.

─ Amigos, talvez da próxima vez que nos virmos, terei uma noiva. ─ Eu digo ansioso.

─ Que lindo, os olhos dele estão brilhando. ─ Agustín sorri.

─ Eu já tenho uma noiva. Sofra de inveja! ─ Simón cruza os braços e apoia suas costas na cadeira.

─ Eu tenho uma esposa, otários! ─ Agustín ganha de nós todos.

─ E eu que tenho namorada, e só isso? ╍ Matias lamenta.

─ Por que não pede ela em casamento? ─ Eu pergunto genuinamente.

─ Porque não quero. ─ Ele sorri e coloca as duas mãos abertas na parte de baixo de seu rosto. Nos três rimos.

O dia foi chegando ao fim e me despeço de meus amigos. Quando entro no quarto, Serena estava dormindo, porém com todas as coisas prontas.
Era por volta de sete da noite, contando que nós estávamos lá desde o café da manhã, demoramos muito.
Serena havia passado o dia com Martina e Victoria, como sempre.

─ Amor? Me diga que é você. ─ Ela diz arrumando seu cabelo que caía por seu rosto.

─ Sou eu sim, linda. Está morrendo de sono, volte a dormir. ─ Eu digo me sentando perto dela.

─ Não! Já dormi demais... Que horas sai o voo? ─ Ela me questiona manhosa.

─ Uma da manhã! Estamos perto do aeroporto e já está tudo arrumado, volte a dormir, meu amor. ─ Eu passo minha mão por seu rosto quente.

𝐂𝐔𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐂𝐀𝐄 𝐋𝐀 𝐋𝐋𝐔𝐕𝐈𝐀. ━━ 𝐄𝐍𝐙𝐎 𝐕𝐎𝐆𝐑𝐈𝐍𝐂𝐈𝐂Where stories live. Discover now