𝐶𝑢𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑎 𝑦 𝑐𝑖𝑛𝑐𝑜.

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Enzo
Paris

Como Serena havia saído, resolvi fazer o mesmo. Para falar a verdade, eram poucas as vezes que eu ficava em casa.

Segundo minhas fontes: minha cunhada de dezesete anos. Serena havia saído com Martina, para fazer coisas de madrinha de casamento. Como o bom amigo que sou, decido ir atrás de Simón, com certeza ele estava muito bem, assim como Martina.

─ Enzo. Você não sabe o quanto eu estou Enlouquecendo! ─ Ele andava de um lado para o outro na sala de seu apartamento.

─ Mas por que? Vocês não estavam super tranquilos? Pelo menos foi oque disseram no grupo do casamento. ─ Eu digo e o mesmo Respira fundo.

─ Esse papo de tranquilo foi só para tranquilizar vocês. Fazendo as contas de tudo oque Martina e eu queríamos, deu meus dois rins e meus Globos oculares. ─ Ele estava mais que nervoso, estava desesperado.

─ Você não tinha dito que o pai de Martina iria ajudar com o casamento? ─ Eu pergunto e ai sim ele se desespera.

─ O meu sogro? Sinto que ele me odeia. Martina me contou que ele queria que ela se casasse com um médico vizinho deles. Agora ela vai se casar com um ator. UM ATOR! ─ Ele estava me deixando ansioso.

─ Que problema Há em ser ator? Você é um ótimo ator. ─ Tenho reconforta-lo.

─ Diga isso a um homem de quase um e noventa que acha que a sua profissão é uma piada. ─ Ele se senta no sofá. E depois me sento ao seu lado.

─ Olha, pelo menos sua sogra gosta de você. E tenho certeza que no fundo Ele só quer que a Martina seja feliz, mesmo que seja com você. ─ Eu tento ajudá-lo. ─ Acho que não ajudei direito.

─ Ah você acha? ─ Ele diz apoiando a mão em sua cabeça.

─ Você precisa esfriar a cabeça. Vamos beber! ─ Eu me levanto, pego meu telefone e puxo o argentino.

─ Enzo, são quatro da tarde. ─ Ele reclama.

─ Simón, estamos em Paris, há no mínimos três bares abertos só nesse bairro. ─ Retruco.

Saímos em busca do tão aclamado bar, no caso qualquer um. Qualquer gota de álcool agora, ajudaria muito melhor do que eu.
Entramos no terceiro que vimos, as paredes eram vermelhas em cima e verdes embaixo, o clima era até que agradável, e o mais importante. Tinha um ar-condicionado.

─ Tirando todo o estresse de noivado. Você me ajudou muito bem me trazendo para cá. ─ Ele estende o copo de conhaque em minha direção.

─ De nada, infelizmente nesse assunto eu não sou expert. ─ Dou um gole da bebida em minha mão. Era forte.

─ Ainda não a pediu? ─ Ele me questiona. Não era tão fácil assim.

─ Ainda não, por mais que lá no fundo já estamos casados. ─ Eu respondo e Ele sorri, mas sorri sem querer.

─ Vocês não estão casados até houver um anel. Como eu gastei naquele anel, Enzo! ─ Ele já estava nos vinte e cinco por cento de um bêbado completo.

─ Moramos juntos, nos conhecemos a um milhão de anos, sabemos as vontades de cada um e tudo oque casados fazem. ─ Eu me defendo.

─ Mas ainda não estão casados. ─ Ele responde. Com razão.

─ Vou pedi-la, mas peço paciência, não posso simplesmente falar: "Serena, eu te amo, casa comigo? " e só isso. ─ Ele concorda com a cabeça.

─ Você tem razão, precisa ser simbólico. ─ Agora eu estava curioso, como Simón fez o pedido?

─ Talvez você já esteja bêbado demais para responder, mas como pediu a mão de Martina? ─ Ele sorri, na verdade Ele gargalha.

─ Essa é uma história interessante.
Primeiramente eu já deveria estar noivo a no mínimo cinco meses, mas meus planos falharam. ─ Ele parecia mais um chapado.

─ Como assim? ─ Pergunto curioso.

─ Para eu conseguir a mão de Martina, precisava pedir para a mãe e o pai dela. Oque foi uma luta. Mais da minha parte, não arranjava coragem para perguntar, então enrolei... Por dois meses. Mas fui até a casa deles e pedi, fui aceito, mas quase morri. ─ Eu estava surpreso.

─ Tudo isso para pedi-la em casamento? ─ Eu pergunto e ele afirma com a cabeça.

─ Martina é a mulher mais especial do mundo, levei ela para a passear no centro. Ai paramos em frente a torre, brega? Talvez, mas ela amou. As luzes estavam brilhando amareladas e os violinistas estavam tocando, ai eu me ajoelhei e falei o de sempre. Me peça dicas de como ser o último romântico, amigo! ─ Ele responde orgulhoso.

─ Para um bêbado, você é realmente o último romântico. ─ Eu respondo rindo do mesmo.

─ Como planeja pedir a Serena? ─ Estava ai uma pergunta com mil respostas diferentes.

─ Ainda não sei. ─ Ele me olhava com tédio.

É claro que eu sabia... Não era como se tivesse passado esses últimos anos pensando como seria nosso casamento. A melhor das hipóteses para o pedido, seria em nosso banco... NO URUGUAI, então estava um pouco fora de cogitação. Mas tirando isso, ir até Barcelona seria uma má ideia? Não sei, existem um milhão de possibilidades, e todas apenas para fazê-la feliz.

Voltando para casa, deixando Simón a salvo nas mãos de Martina, vejo Serena deitada no sofá. Dormindo.

─ Oi amor! ─ Ela se acorda, e fala com voz de sono.

─ Oi, linda, como foi o dia? ─ Me sento no sofá e coloco suas pernas sob meu colo.

─ Foi cansativo. Martina está enlouquecendo. ─ Ela diz jogando sua cabeça para trás.

─ Não posso dizer que meu dia foi cansativo, pelo menos não para mim. Simón também não está dos noivos mais sãos. ─ Nos rimos da situação, auxiliares de casamento tinham um lugar reservado no céu.

─ Promete para mim que nós não iremos enlouquecer quando for a gente? ─ Ela estende o dedo mindinho.

Era extremamente reconfortante a ideia de que Serena já estava preparada para se casar comigo. E com certeza isso iria acontecer logo. Não poderia esperar mais.

─ Prometo! ─ Entrelaço nossos mindinhos, fechando assim uma promessa.

Gravem estas palavras, quando eu e Serena finalmente estivermos noivos, seremos os noivos mais calmos da Terra.

─ Eu estou morta. ─ Ela diz se espreguiçando, levantando-se do sofá.

─ Que tal um banho? ─ Sugiro.

─ Por favor! ─ Ela concorda.

༽🎞𓏲˙•ᥬ༅˙💐

HHEHEHEHEHEHHE, COMPRI MINHA PROMESSA, três capítulos 🤭
Vejo vocês amanhã, beijocas!
Votem e comentem.

𝐂𝐔𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐂𝐀𝐄 𝐋𝐀 𝐋𝐋𝐔𝐕𝐈𝐀. ━━ 𝐄𝐍𝐙𝐎 𝐕𝐎𝐆𝐑𝐈𝐍𝐂𝐈𝐂Where stories live. Discover now