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Terminei de me vestir, apenas uns calções de praia e uma t-shirt básica, saindo do quarto com a toalha, carteira e telemóvel. Encontrei a Diana a implicar o Afonso, acusando-lhe de fazer batota durante o jogo.

O rapaz apenas gargalhava, marcando o sétimo golo no último minuto do jogo. A morena atirou-lhe com o comando e este gargalhou alto.

- Se calhar é melhor levares a Diana daqui ou ainda ficamos sem casa.

Ao seguir o olhar do Afonso, a rapariga deu finalmente pela minha presença. Esticou o dedo do meio ao Afonso, pegando na mala e nos óculos, que entretanto caíram. Acabei por soltar uma breve risada, avisando o meu irmão que não sabia a que horas voltava. O típico comentário sobre ter cuidado abandonou a boca do mesmo.

Já na rua, a Diana parou de andar, virando-se para mim.

Fiquei um bocado confuso, parando também de andar. Antes que tivesse tempo para processar, os braços da rapariga enrolaram o meu pescoços e os seus lábios chocaram com os meus, deixando-me atordoado.

Levei segundos a processar o que estava a acontecer e a retribuir o beijo, pressionado os dedos na pele desnuda da cintura dela.

- Tinha saudades tuas.

- Não era o que parecia. - Ataquei involuntariamente e ela suspirou. - Esperas o quê, Diana?

- Que me desculpes, era um bom principio.

- A questão não é essa. Não gostei da forma como falaste comigo, o que deste a entender. Apenas queria estar com a minha namorada, porque raio isso te irritou tanto?

- Não foi isso que me irritou, estava a ter um dia de merda. Depois vi-te, não consegui separar as coisas.

- Claro e o André que leve por tabela.

- Já te pedi desculpa, pára de complicar! - Afastou-se de mim, atravessando a estrada até ao seu carro.

Reparei num grupo de rapazes prestes a passar por ela, o que me levou a segui-la. Um deles olhava fixamente para o corpo da morena, o que não me agradou minimamente. Ouvi a boca de um segundo rapaz e a Diana a observá-lo.

Enrolei o braço à cintura da morena, prestes a responder. No entanto, a rapariga impediu-me, mostrando um sorriso sarcástico ao rapaz.

- Não tens camisolas? - Aticei novamente, encarando-a. - Que filhos da puta.

- Deixa-os André, até parece que não sabes como são. - Encolheu os ombros, tirando uma camisola da mochila nos bancos de trás do carro. - Satisfeito?

- Bastante. - Desta vez, foi a minha vez de sorrir vitorioso. - Desculpa, vamos esquecer isto.

- Tens a certeza? Daqui a uns minutos já estás a atacar de novo. - Aproximei-me dela, voltando a beijar os seus lábios.

- Não vou, prometo.

A rapariga assentiu, fazendo-me sinal para irmos.

Durante os minutos de caminho para a praia, decidi perguntar-lhe o porquê de estar apenas com mais três pessoas na loja, já que anda tão movimentada. Mostrei interesse pelo trabalho dela, inclusive procurei saber como tinha corrido o jantar.

A Diana mostrou-me alguns vídeos dela a cantar karaoke, o que me fez gargalhar e gozar com ela a maior parte do tempo, o que a levou a fazer birra.

Após encontrarmos lugar para deixar o carro, entrelacei os nossos dedos, pouco me importava com quem lá estivesse. Ela era a minha miúda, escondê-la não estava nos meus planos. Nem por causa do futebol, nem por causa dos nossos amigos. Se queria estar com ela, não sentia necessidade o fazer.

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Passeamos durante algum tempo, até que acabamos sentados a comer um gelado, antes da morena querer dar um mergulho. Estiquei a toalha na areia, observando todos os seus movimentos a despir as roupas.

Como ela era atraente.

- Estás a pressionar-me! - Virou-se para mim, atirando-me com a camisola.

Sorri, ao perceber que estava realmente envergonhada. Despi também a camisola, pegando-a como se fosse uma boneca. Dirigi-me ao mar, ignorando a voz da Diana a implorar que não a atirasse.

Esperei que voltasse à superfície, ouvindo-a a reclamar comigo. Puxei-a para mim, roçando os lábios pela bochecha dela, pelo queixo e depois nos seus lábios.

- Gosto tanto de ti. - Sussurrei perto do ouvido dela. - Não tens noção, Diana. Fazes-me perder a cabeça quando discutes comigo.

- Tu é que começas as discussões. - Riu-se, encarando-me. - Eu também gosto imenso de ti.

- Dás-me motivos para isso.

- Não sejas tão bebé chorão André, até parece que és um santo. - Atiçou, fazendo com que a atirasse para longe de mim.

Ouvi as suas gargalhadas, acabando por gargalhar também.

Chamou-me todos os nomes possíveis, visto que começava a afastar-me dela e a voltar para a toalha, enquanto gargalhava das suas figuras e guinchos. A morena veio a correr atrás de mim, atirando-se para as minhas costas. Acabei por cair na areia, sentindo-a a colar-se ao meu corpo, o que me levou a protestar com a Diana.

No entanto, decidi fazê-la pagar na mesma moeda. Rodei os nossos corpos, para que ficasse com as costas no chão. Apoiei-me em posição de prancha, baixando-me ligeiramente até roçar os nossos lábios.

Antes de me levantar, deixei-me levar pelas mãos da rapariga no meu tronco. Pelos seus lábios no meu queixo e levemente pelo meu pescoço.

- Se estivéssemos sozinhos... Novamente às tantas da noite...

A Diana riu-se tímida, o que me levou a levantar.




✨✨✨
E chegámos ao último capítulo da Closer!!! Espero que tenham gostado!

Estou a gozar, ainda faltam alguns para acabar 😂😂
Digam o que estão a achar, se estão a gostar e o que pensam que pode vir a acontecer a seguir! 😘😘

Closer × André Silva ✔Where stories live. Discover now