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Flávia

Chegamos em casa e cada um foi para os seus respectivos quartos, se arrumar. Vou ao banheiro tomar um banho. Ao sair do mesmo vou em direção ao guarda-roupa e vejo qual roupa seria melhor para se ir a uma balada. Depois de olhar os vários tipos de roupas opto por uma saia preta e uma blusa de alcinha bege com bolinhas pretas. Passava rímel, com o maior cuidado para não me borrar, quando escuto o meu irmão bater na porta do meu quarto e perguntar se pode entrar. Imediatamente eu respondo que sim e o vejo pelo espelho, quando a porta se abre.

E aí, como estou? Pergunto assim que o meu irmão entra no meu quarto, completamente.

Está belíssima seus olhos tinham admiração e nós seus lábios um sorriso singelo havia acabado de se formar. E eu, como estou? Ele pergunta. Me viro para ele e o examino, dos pés à cabeça.

Ele usava uma calça jeans e uma blusa branca social.

Está um gato digo rindo e ele por sua vez me acompanha, porém somos interrompidos, pois ouvimos uma buzina na frente da nossa casa e quando fomos juntos em direção a janela, noto que é o carro do Miguel. Já está na nossa hora.

É o Miguel? Olha para mim, pedindo uma confirmação ou não, da minha parte.

É ele sim. Vamos descer com isso saímos do meu quarto. Descemos as escadas e avisamos aos nossos pais que íamos sair.

Se vocês forem dormir na casa da Jade, nos avisem, por favor, não vão nos deixar preocupados nossa mãe pedi.

Tá bom, mãe me despeço deles e o Ben faz a mesma coisa. Depois nós seguimos para fora de casa.

Antes de entrarmos no carro, o Ben chega ao meu lado e me faz uma pergunta, bem baixinho, ao meu ouvido:

Quem é essa tal de Jade que vocês tanto falam dela?

É a irmã do Miguel só chego a responder isso a ele, pois chegamos em frente ao carro e logo entramos nele.

Assim que me sento no banco vejo o Cauã, ele usava uma blusa preta e uma calça marrom. Mas e a Jade, cadê ela?

E como se soubesse dos meus pensamentos, o Miguel responde:

Antes que você me pergunte, a Jade só vai mais tarde com o Raul me viro para ele e observo a sua roupa, ele usava uma blusa social azul clara e uma calça azul escuro.

Simplesmente lindo.

Tá certo balanço a cabeça. — Ah Cauã, eu quero te apresentar o meu irmão, esse é o Benjamin digo a ele apontando para o meu irmão.

Ben, por favor rapidamente meu irmão se pronuncia, rindo, para o outro.

Ok então, Ben Cauã dar uma risada e estende a sua mão, a ele. E eu sou o Cauã, como você acabou de ouvir dar de ombros, rindo. Meu irmão o cumprimenta.

Ficamos conversando o caminho todo até que chegamos na tal festa, ela até que não era tão longe assim como eu imaginava. O Miguel fica procurando por uma vaga para estacionar o seu carro e quando enfim a acha, nós saímos do mesmo. Fazia muito frio do lado de fora. Eu estava praticamente congelando. Ao caminharmos para o local, vejo que as luzes estroboscópica apareciam do lado de fora do estabelecimento, além da música está do mesmo jeito, já que conseguíamos ouvi-la de onde estávamos.

Assim que entramos percebemos que o local se encontrava completamente lotado de gente, não conseguíamos nem andar direito. Resolvemos que seria melhor seguirmos para o open bar, já que o aglomerado de pessoas estava dançando com seus pares ou sozinhos na pista de dança, e só havia poucas pessoas perto do balcão, bebendo ou pedindo para pôr mais uma bebida em seus copos, vazios.

Ao chegarmos perto do mesmo, nos encostamos nele e esperamos até que o barman viesse nos atender. Depois de alguns segundos um veio para perto de nós.

Eu quero um Daiquiri — Ben diz a ele.

Eu quero um Old-fashioned Cauã diz em seguida.

Eu quero um Cocktail Brandy Miguel também diz para ele e rapidamente se vira para mim, bem para saber qual é a minha preferência. E você baby, vai querer o quê? Ele faz a pergunta que eu achei realmente que faria. Mas o que eu quero? Qual é a minha preferência em bebidas? Se é que eu tenho uma. Mas sei que com toda a certeza não é whisky, não quero ficar embriagada igual como fiquei naquele dia. Hoje eu só quero aproveitar isso aqui com mais precaução.

Eu quero um... penso em que resposta lhe dar enquanto olho para todos os nomes de bebidas que vejo em cima de uma prateleira, enfileirados perfeitamente, servindo como amostra. Até que decido enfim, qual a que eu quero. — Cosmopolitan, por favor imediatamente todos olham para mim. Que é? Só vocês que podem beber drinks fortes? Dou de ombros.

Só tenha cuidado, não quero levar gente bêbada para casa meu irmão me avisa, dando um sorrisinho.

Haha, muito engraçado, Benjamin digo o seu nome todo, como forma de o provocar, já que eu sei que ele prefere mil vezes o seu apelido.

Então ficamos encostados no balcão olhando para as pessoas que estavam dançando enquanto esperávamos as nossas bebidas, que não demoraram tanto tempo assim para aparecerem na nossa frente, em questão de minutos todas as quatro já estavam prontas.

A primeira dose cada um de nós virou de uma vez, dando a impressão de queimação na nossa garganta enquanto o líquido descia pela mesma. Em seguida batemos no balcão e logo pedimos por mais, que rapidamente apareceu bem diante dos nossos olhos, só que dessa vez vamos beber aos poucos, aquela foi só para entrar no espirito de festa, curtição.

Bebia e conversava um pouco com eles quando fico com uma vontade imensa de dançar.

Eu quero dançar, alguém quer dançar comigo? Pergunto olhando para todos eles, esperando que pelo menos um aceite me acompanhar.

Eu quero meu irmão se prontifica.

Eu também queria, mas pode ir primeiro, depois eu vou Miguel me dar uma piscadela, entendo o seu recado e sorrio por conta disso. Depois volto a minha atenção ao meu irmão.

Pois vamos logo, Ben, porque eu quero me mexer lhe puxo pelo braço indo para uma pista de dança mais que lotada.

Espero que eu consiga dançar por aqui.

Sentimentos AdormecidosWhere stories live. Discover now