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Flávia

Finalmente sexta-feira.

Finalmente último dia de aula.

E finalmente férias.

Estava voltando para a minha casa, junto com os meus amigos, quando o Miguel nos distrai de nossos pensamentos:

Gente, eu estava pensando de nós irmos para a casa de praia dos meus pais passar um final de semana por lá, já que estamos de férias. Vocês topam? Pergunta ao olhar para todos ali pelo retrovisor do carro e depois se vira para mim, rapidamente.

Já estou dentro! Raul comenta com bastante empolgação, diferente de todos nós que estávamos ali. Por hoje ser o último dia de aula estávamos completamente esgotados, já não aguentávamos mais nem um dia sequer. Alegria e felicidade é o que nos defini nesse exato momento, mas não temos tanta energia assim para compartilhar uns com os outros.

E quando seria esse final de semana? Pergunto depois de tirar forças de dentro do meu ser, indo assim embora toda a minha reserva que eu estava guardando. Quando foi que eu pareci tão morta? Acho que só a faculdade faz isso. Continuo a falar: Porque como você sabe só temos duas semanas de férias voluntariamente meus dedos formam o número dois e ele concorda com a cabeça como se soubesse disso.

Esse passeio seria já amanhã comunica e imediatamente todos nós olhamos para ele, espantados. Como assim já amanhã? Pra quê tão depressa assim? E ao ver as interrogações estampadas bem nas nossas testas, ele continua a falar: pelos seus rostos confusos imagino o que estejam pensando, mas como só tenho duas semanas: resultando em ser amanhã ou no próximo, a única coisa que me faz pensar para ser logo é o fato de que eu também quero que o Ben vá conosco, mas ele me disse que sábado que vem já vai embora, então não daria certo.

E nós vamos que horas? Cauã pergunta ao ver que o Miguel parou de explicar.

Eu estava pensando da gente sair daqui umas dez horas da manhã para a gente chegar lá, pelo menos, umas doze horas dar de ombros ao fazer uma curva com o carro. Feito isso, olha novamente para o retrovisor.E eu pegaria cada um de vocês em suas casas. O que vocês acham disso, pode ser assim? Pergunta parando o carro. Olho para o lado e noto que chegamos em minha casa. Estava tão envolvida nessa conversa, nas informações que ele dizia, que acabei nem prestando atenção por onde passávamos.

Pode siiim dissemos todos juntos, extremamente felizes, agora sim eu posso dizer que estou empolgada.

Até amanhã, então digo para todos, depois me viro para falar com o Miguel. Eu vou comunicar ao meu irmão sobre isso. Mais tarde te mando a resposta se ele vai querer ir ou não, mas do jeito que eu o conheço, possivelmente ele vai querer ir dou uma risada.

Tudo bem, meu sol. Vou está aguardando a sua mensagem diz e assim eu saio do carro. Vejo eles indo embora e depois sigo para a minha casa.

Ao passar pela porta e trancar a mesma, escuto barulhos vindo da cozinha. Caminho até lá e vejo que era a minha mãe que estava com uma vassoura em mãos, passando-a por de baixo das coisas para tirar a poeira. Segundos depois ela nota minha presença, levantando a sua cabeça, me vendo encostada na porta.

Cadê o Ben? Imediatamente pergunto isso, antes que ela fale qualquer coisa.

Ele só almoçou e logo subiu para o quarto. Por quê? Mamãe para de fazer o que estava fazendo para se sentar à mesa, para descansar. Entro totalmente na cozinha e vou em direção as panelas para me servir e vejo que ela fez macarrão, arroz e frango. Ao terminar de colocar tudo o que eu vou comer no meu prato, caminho em direção a ela e me sento ao seu lado, colocando rapidamente uma colherada de comida na minha boca, antes mesmo de lhe responder. Estou com tanta fome.

Sentimentos AdormecidosKde žijí příběhy. Začni objevovat